ANO 5 | Edição Agosto 2025
Todos os setores econômicos, mesmo aqueles tradicionalmente pouco tecnológicos, estão ampliando o uso de inteligência artificial. Esse movimento representa uma grande mudança que está em andamento no mercado de trabalho. É isso que revela o Barômetro de empregos de inteligência artificial 2025, da PwC, que analisou quase um bilhão de anúncios de empregos e milhares de relatórios financeiros nos seis continentes.
O levantamento indica que a IA está tornando os trabalhadores muito mais produtivos e criando valor para os negócios. Os setores mais aptos ao uso da tecnologia apresentam crescimento três vezes maior na receita gerada por empregado, por exemplo.
E isso se reflete nos salários. Trabalhadores com habilidades em IA, como engenharia de prompts, têm um prêmio salarial de 56%. Além disso, ao contrário dos temores sobre perda de empregos, o número de vagas está crescendo em praticamente todas as ocupações expostas à IA. O relatório aconselha cinco pontos estratégicos sobre o tema:
- Use a IA para transformar toda a organização: os dados sugerem que os negócios estão começando a ver benefícios mensuráveis da IA em termos de receita por empregado. É importante ter um plano para aproveitar essa oportunidade, usando a tecnologia para gerar valor de forma sistêmica, e não somente em aplicações isoladas.
- Trate a IA como uma estratégia de crescimento, não apenas de eficiência: as organizações que utilizam a IA apenas para reduzir a força de trabalho podem perder oportunidades muito maiores, como conquistar novos mercados ou criar fontes de receita.
- Priorize os agentes de IA: com eles, os trabalhadores podem ser muito mais eficazes. Líderes que os adotarem prematuramente poderão criar organizações que pensam, se adaptam e executam mais rápido que a concorrência.
- Capacite sua força de trabalho: a IA está mudando as competências demandadas pelo mercado. Diante disso, é essencial mapear e desenvolver as equipes com as necessárias para lidar com as novas tecnologias.
- Libere o potencial transformador da IA construindo confiança: a pesquisa revela que os ganhos de crescimento trazidos pela IA exigem implantação responsável, governança clara e confiança do público.
O endividamento é uma realidade para 76,1% das famílias brasileiras e as preocupações financeiras atrapalham diretamente a vida profissional, revela uma pesquisa da Onze com a Icatu. Voltado a gestores de recursos humanos, o levantamento ouviu quase 9 mil pessoas a fim de mostrar como o bem-estar financeiro dos colaboradores deve ser levado em consideração.
Os dados apontam que o dinheiro é a maior preocupação da vida das pessoas. Sete a cada oito entrevistados disseram que não conseguem poupar dinheiro. Mais da metade alega que a renda não cobre todos os gastos mensais, enquanto 63% não contam com uma reserva de emergência.
Além de impactar a vida pessoal, o estresse financeiro afeta o ambiente de trabalho, contribuindo para a baixa produtividade e absenteísmo. Ao todo, 60% dos entrevistados afirmam que têm seu trabalho impactado por preocupações com dinheiro. E isso gera perdas e custos para os empregadores.
Segundo cálculos do estudo, uma organização com 5 mil colaboradores e salário médio de R$ 2,5 mil arca com o custo total do estresse financeiro anual de R$ 5,3 milhões. Esse valor pode ser ainda mais alto dependendo da frequência de faltas, atrasos, afastamentos e horas improdutivas. Ou seja: o RH não pode ficar alheio ao assunto.
As primeiras apresentações do Cooptech Summit e o RH Coop, os palcos paralelos do WCM’25 organizados pela Coonecta, estão confirmadas.
A programação do Cooptech Summit, evento focado em inovação no cooperativismo, vai abordar temas como aplicações de IA e cooperativismo de seguros, com grandes cases e nomes de peso.
Já o RH Coop tem uma agenda exclusivamente dedicada aos desafios de gestão de RH das cooperativas. Confira quais estudos de caso, palestras de especialistas e painéis estarão presentes!
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O movimento cooperativista fica maior a cada ano! O mais recente AnuárioCoop, divulgado pelo Sistema OCB, mostra que o país encerrou 2024 com 25,8 milhões de cooperados, 10% acima da marca registrada em 2023.
Os quadros sociais ainda são desiguais sob o recorte de gênero, sendo compostos por 41,78% de mulheres e 58,22% de homens. O movimento segue mais popular no Sul, tendo mais de 11,8 milhões de associados somente na região.
A fórmula para o fortalecimento do cooperativismo evidencia um contraste: enquanto a quantidade de cooperados cresce, a de cooperativas diminui. As 4.384 organizações registradas ao fim de 2024 representam queda de 2,8% em comparação a 2023. A variação negativa tem sido constante nos últimos anos, chegando a 17,5% desde 2019.
O crescimento cooperativista está sendo acompanhado de resultados financeiros em elevação, atestando a sustentabilidade dessa trajetória. O cooperativismo bateu recordes em ingressos (R$ 757,9 bilhões), ativos totais (R$ 1,4 trilhão), capital social (R$ 105,1 bilhões) e sobras do exercício (R$ 51,4 bilhões) – o que resultou em R$ 41 bilhões em salários pagos para a força de trabalho, composta por mais de 578 mil colaboradores.
O cooperativismo só alcançou níveis recorde de popularidade devido aos esforços para se tornar mais reconhecido e – o mais importante – querido pelo público. A comunicação cumpre papel fundamental para conquistar e engajar pessoas, e este episódio do videocast "Estúdio Coop" traz experiências e práticas voltadas ao universo cooperativista.
Gabriele Triches, coordenadora de comunicação da COMIGO, detalhou como eventos são um espaço propício para gerar conexões emocionais e atrair negócios. A cooperativa goiana organiza há 24 anos a Tecnoshow COMIGO, uma das principais feiras agropecuárias do país, onde visa fortalecer a marca por meio de experiências presenciais únicas.
O profundo entendimento sobre o público-alvo também é essencial para atrair além dos eventos, conforme destacou o empreendedor, autor e palestrante André Siqueira. Compreender seus desafios, desejos e comportamentos direciona a estratégia de comunicação de uma marca. "Quando entendemos a jornada, a rotina do nosso cliente e o que o move, eu descubro onde tenho que estar e o que falar", disse.
O marketing já não é somente a relação entre empresa e consumidor final. Atualmente, o setor é bastante ramificado, afinal, para cada cliente são necessárias estratégias diferentes.
E para direcioná-los nesse caminho, o NegóciosCoop elencou cinco estratégias que vão fortalecer a reputação e a imagem da sua cooperativa diante de empresas e governos. Confira mais clicando aqui!
Diferente do modelo tradicional de criar, usar e descartar, a economia circular foca na reciclagem e na reutilização de produtos. Essa mudança é benéfica para o meio ambiente, além de aumentar oportunidades de negócio - afinal, qual consumidor não gosta de saber que sua organização favorita preza pela sustentabilidade.
Segundo análise da KPMG sobre tendências do setor de consumo e varejo, a mudança da mentalidade dos clientes é o grande incentivo das organizações para implementar a economia circular. No entanto, as instituições precisam se atentar a riscos e dificuldades durante a transição.
- As fusões e incorporações estão em alta no cooperativismo de crédito. O que esses movimentos representam para as instituições que seguem esse caminho? Qual a visão dos especialistas? Saiba mais sobre essa tendência na reportagem especial da Coonecta.
- Inovar com base em dados é um ótimo caminho para o sucesso, no entanto, é preciso organização, ou melhor, métricas de inovação. Com elas, é possível implementar uma cultura de dados, além de identificar pontos positivos e negativos. Confira algumas métricas de inovação que a sua cooperativa pode utilizar.
- Aliada à Inteligência Artificial, a medicina pode evoluir ainda mais e transformar o modelo de saúde. A rapidez do raciocínio das IAs podem agilizar diagnósticos, enquanto as funcionalidades de dispositivos wearables colocam o paciente no centro, prevendo problemas de saúde. Saiba mais no artigo da MIT Sloan Management Review.
- Com as mudanças promovidas pela Reforma Tributária, o CapacitaCoop, plataforma do Sistema OCB, lançou o curso Reforma Tributária do Consumo para Cooperativas. A ideia é preparar as coops para a transição, além de explicar a nova realidade e seu impacto.
