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ANO 5 | Edição Maio 2025


A representatividade feminina na liderança

A presença feminina é essencial para a melhora nos resultados das organizações. Negócios com diversidade na liderança têm maior probabilidade de serem vistos como mais insurgentes, resilientes e um NPS dos colaboradores 3 vezes maior, revela uma pesquisa da Bain & Company.



O estudo aponta que a proporção de mulheres CEOs no comando das maiores instituições do Brasil aumentou de 3% para 6% entre 2019 e 2024. No entanto, os preconceitos ainda persistem. Mulheres em posições seniores são 2,3 vezes mais propensas a serem vistas como “emotivas” ou “agressivas” e 1,9 vezes mais desencorajadas a falar em reuniões.

Nesse contexto, é importante focar em projetos e iniciativas que continuem fomentando a diversidade nos cargos de liderança. O setor de Recursos Humanos deve assumir essa responsabilidade, reforçando a necessidade de ambientes inclusivos e a conscientização.


Ainda faltam mulheres líderes na tecnologia

A América Latina segue se destacando quando o assunto é tecnologia, no entanto, as mulheres ficam de fora dessa conquista. Por exemplo: o e-commerce cresceu 25% na região entre 2023 e 2024, denotando um avanço na digitalização. Mas o avanço tecnológico não se traduz em progresso na igualdade de gênero no segmento.

O que acontece, na verdade, é o oposto. Embora o período de expansão tecnológica tenha atraído uma onda de novos talentos femininos para funções de tecnologia, a lacuna de gênero se ampliou e os avanços começaram a recuar. Em 2022, a disparidade de gênero na liderança voltou a crescer após anos consecutivos de queda na desigualdade.
Em parceria com a Laboratoria, a McKinsey reuniu dados de negócios latino-americanos para entender as causas da desigualdade e os desafios da região. Além disso, a consultoria também busca conscientizar as organizações sobre a situação e motivá-las a promoverem mudanças.

  • E você sabia que pode encontrar discussões fundamentais sobre diversidade e liderança no RH Coop Conference? O palco paralelo do WCM conta com diversos especialistas que discutem liderança, propósito e gestão de pessoas. Garanta já sua participação!



Responsabilidade no ambiente corporativo

Uma equipe funciona bem quando todos os colaboradores têm responsabilidade e assumem funções e tarefas. No entanto, algumas equipes carecem desse comportamento - e os líderes precisam agir para superar esse desafio.

O MIT Sloan Review elencou quatro perguntas que a alta administração deve fazer para entender a causa da irresponsabilidade do time:

  1. Há muitas pessoas envolvidas?
  2. Há muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo?
  3. As funções dentro das equipes são claras?
  4. Você pediu às pessoas que fizessem algo bobo – e ninguém lhe dirá a verdade?
Entenda mais sobre cada questionamento e como resolvê-los no artigo!



O "Clube dos 100"
das cooperativas
de crédito

Um levantamento feito pela Coonecta, com base em dados do Banco Central e apuração junto às cooperativas, mostra duas tendências no setor financeiro: enquanto os cinco principais bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) fecham agências, as cooperativas de crédito abrem.

Algumas cooperativas que se destacam nesse sentido quebraram, nos últimos anos, a barreira dos três dígitos. Há seis cooperativas de crédito que fazem parte do “Clube dos 100”, o grupo das singulares com pelo menos uma centena de postos de atendimento.

São elas: Sicoob Credicitrus, Sicredi Dexis, Sicoob UniCentro Br, Viacredi, Sicoob MaxiCrédito e Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP. Juntas, essas cooperativas somam 664 agências, número 41,88% superior a 2019.

Enquanto os grandes bancos direcionam esforços ao atendimento digital e ao corte de gastos com agências, o cooperativismo preenche as lacunas do mercado. As cooperativas chegam a cidades onde só elas estão e apostam na proximidade, usando o olho no olho para criar uma jornada acessível ao cooperado.



Inovação, tecnologia
e propósito no cooperativismo financeiro

Outra das bases do cooperativismo é a intercooperação, a colaboração entre diferentes instituições a fim de fortalecer seus resultados e o movimento como um todo. Trocar experiências, desenvolver conexões, conhecer tendências… Tudo isso é intercooperar. E tudo isso aconteceu no Cooptech Crédito 2025.

O evento organizado pela Coonecta ocorreu nos dias 21 e 22 de maio no Amcham Business Center, em São Paulo. O Cooptech Crédito 2025 reuniu 400 congressistas e mais de 40 palestrantes para discutir o futuro e a inovação no cooperativismo de crédito brasileiro. Especialistas e gestores relataram experiências e debateram como crescer sem perder a essência cooperativista.

As apresentações foram divididas em duas salas com propostas diferentes. Na Plenária, os painelistas fizeram palestras sobre temas como transformação digital, desafios regulatórios e sustentabilidade. Já na Arena de Debates, o ambiente foi propício para a interação entre congressistas e debatedores. Quem esteve na Arena viu discussões sobre gargalos do setor, fortalecimento das lideranças femininas, relacionamento com o cooperado e outros tópicos.

  • O cooperativismo de crédito também será assunto no WCM! A presença de Moacir Krambeck, presidente do Sistema Ailos e ex-presidente da Confebras, já está confirmada! Além disso, o palco Cooptech Summit também vai discutir desafios e oportunidades de inovação para as cooperativas de crédito!


Por que a intercooperação é bom negócio

Acabamos de ver um exemplo prático de um evento que estimula a intercooperação e promove o desenvolvimento do cooperativismo. Mas como esse princípio funciona no dia a dia? E como ele pode ajudar a sua cooperativa a alcançar resultados?

São perguntas respondidas por um artigo do NegóciosCoop. A intercooperação, em geral, ocorre de duas formas: horizontal (marcas de setores diferentes se unem em prol de um objetivo comum) e vertical (cooperativas do mesmo setor desenvolvem uma marca unificada). Seja qual for o tipo, a busca consistente por parcerias com outras instituições pode ser um diferencial estratégico para a sua cooperativa.

Um dos grandes motivos para a intercooperação ser bom negócio é o estímulo à inovação. O trabalho em conjunto é uma boa solução para superar a falta de recursos, principal barreira contra as inovações no cooperativismo. A colaboração também viabiliza soluções mais criativas e completas, além de unir marcas com valores similares.

Como só teoria não basta, o artigo traz cases de intercooperação que geraram retorno. Frísia, Castrolanda, Capal, Certel, Unifop, Coagru e Coopersystem são algumas das cooperativas que levaram o princípio à realidade e tiraram do papel ideias que não seriam capazes de concretizar sem apoio.



Boas práticas de quem é reconhecido por inovar

Chave para qualquer tipo de negócio, a inovação é frequentemente associada às grandes empresas do ramo de tecnologia. As cinco principais big techs do planeta – Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft – chegaram ao topo do mercado valendo-se de metodologias ágeis, estratégias para entregar rapidamente produtos funcionais e de valor. Entretanto, o ecossistema de inovação das grandes organizações é bem mais complexo que isso.

Um artigo do InovaCoop se aprofunda nas estratégias específicas de inovação de organizações de destaque. Um dos exemplos vem da Apple, marca que já transformou o mercado de tecnologia em diversas oportunidades.

A estrutura da big tech foi revolucionada por Steve Jobs e segue os mesmos princípios até hoje: lideranças com expertise, prioridade à qualidade em detrimento do preço e processos colaborativos com margem para experimentação.

As fontes de inspiração sobre como inovar vão muito além das big techs estabelecidas. A NVIDIA, fabricante de chips, demonstrou ao longo de sua história visão para prever e criar tendências, chegando ao posto de organização mais inovadora do mundo em 2024. Veja aqui a matéria na íntegra!



Veja antes de ir:

  • Apesar do aumento de iniciativas sustentáveis nas corporações, o estudo da Capgemini Research Institute sinaliza a falta de investimentos na sustentabilidade e no desenvolvimento de produtos sustentáveis. Diante desses dados, a consultoria elencou práticas que podem ser adotadas pelas organizações; confira aqui!

  • A população segue se afastando de serviços de televisão a cabo para consumir conteúdo nas redes sociais e nos serviços de streaming. A pesquisa da Deloitte aponta como o entretenimento em vídeo foi impactado e quais as medidas a serem tomadas para acompanhar as mudanças.

  • A Coonecta lançou o CX Coop, uma imersão inédita em atendimento e relacionamento para cooperativas. O programa será realizado nos dias 2 e 3 de julho de 2025, em São Paulo, com 16 horas de conteúdo e vagas limitadas a 60 participantes. A relação de instrutores reúne nomes de grandes negócios como Amazon, RecargaPay, Unicred União e Cocamar, dentre outros.

  • Também é possível cooperar através da dança! Ao redor do mundo, diversos dançarinos e coreógrafos se juntaram para criar cooperativas de dança. Elas fomentam a prática da arte na região e os princípios do cooperativismo. Conheça essas organizações no artigo da Coonecta!

  • Como queremos ser lembrados? O artigo da Harvard Bussiness Review reflete sobre como as pessoas enxergam os líderes. Mais do que resultados, a alta administração deve prezar por ações simples e cotidianas que reforçam valores e constroem um legado.

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.