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Edição Dezembro, Ano 4 |
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Diversidade geracional nos negócios: panorama e desafios
Pluralidade é uma qualidade essencial na formação de equipes de trabalho. Um time diverso é capaz de incorporar diferentes traços de seus colaboradores e construir soluções criativas em prol da organização. Mas a consolidação desse conjunto traz consigo desafios, sendo um deles o
convívio entre as diferentes gerações.
Os estereótipos geracionais ainda marcam as relações de trabalho. Segundo
estudo da PwC Brasil em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP),
29% dos entrevistados relataram já ter sofrido com etarismo no trabalho.
Estereótipos indicam, por exemplo, que a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) é imediatista e pouco comprometida, e que os Baby Boomers (entre 1946 e 1964) têm dificuldades com a tecnologia. Concepções que não se confirmam na prática, conforme os dados.
Ao todo, 95% dos participantes acreditam que a convivência geracional é benéfica à organização, mas 65% das organizações não agem para estimular a inclusão geracional. Somente 12% dos negócios levam em conta o envelhecimento populacional ao planejar a montagem de sua equipe.
A pesquisa identifica que valorizar o convívio entre gerações é uma forma de estimular o engajamento, a inovação e de fortalecer a cultura organizacional. Entretanto, a falta de planos de ação evidencia que ainda há um longo caminho rumo à diversidade geracional harmônica.
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O que falta para a Geração Z e o mercado se conectarem?
A Geração Z, o grupo mais jovem no mercado de trabalho, convive com uma certa reputação negativa. A percepção é que eles são difíceis de gerenciar. E isso está se refletindo em demissões, conforme revelou levantamento da Intelligent.com nos Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, 60% das empresas demitiram talentos da Geração Z recém-graduados menos de um ano após sua contratação. Nesse cenário, 79% das organizações relataram que houve necessidade de implementar planos para melhoria de performance a esses novos colaboradores.
A falta de motivação ou iniciativa foi apontada como o principal problema nas contratações que não deram certo, sendo citada por metade dos gestores. Com isso, 17% dos chefes sentem algum nível de hesitação ao incorporar profissionais jovens.
Para os líderes, a impressão é que os jovens não saem da universidade preparados para o mercado de trabalho, almejando autonomia e estrutura menos rígidas. Entretanto, Huy Nguyen, executivo de educação da Intelligent, ressalta:
é papel da organização preparar jovens ao novo ambiente e fornecer as ferramentas necessárias para seu sucesso.
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Quer resultados?
Empodere mulheres
A construção de uma equipe diversa vai além do recorte geracional. Estimular a equidade de gênero é uma necessidade latente no mercado como um todo e não é diferente no cooperativismo, onde somente 23% das posições de liderança são ocupadas por mulheres.
A presença de mulheres em cargos gerenciais proporciona resultados positivos, e a
falta de equidade de gênero causa grandes perdas. Segundo estudo da PwC sobre o bloco econômico OCDE,
a economia poderia melhorar até U$ 5,8 trilhões se a representação feminina no trabalho atingisse os níveis da Suécia, nação com melhor índice dentro do bloco.
A maior presença de mulheres, especialmente no gerenciamento, traz resultados positivos e estimula a inovação, fatos corroborados por diferentes pesquisas. Alcançar a equidade de gênero é uma missão a longo prazo. Ela só será cumprida se cada organização fizer sua parte, beneficiando-se com vantagens competitivas no processo.
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Um ano cooperativista no horizonte
O
Ano Internacional das Cooperativas, determinado pela ONU para 2025,
está cada vez mais próximo. O reconhecimento reforça o papel crucial das cooperativas na construção de um futuro mais justo e sustentável. A celebração reforça a capacidade do cooperativismo em gerar impacto positivo nas comunidades, combater desigualdades e promover o desenvolvimento socioeconômico.
Com o tema "Cooperativas Constroem um Mundo Melhor", o ano de 2025 será dedicado a destacar a relevância do modelo cooperativista na superação dos desafios globais. As cooperativas, por sua vez, se comprometem a intensificar suas ações para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com foco na erradicação da pobreza, na promoção do trabalho decente e no crescimento econômico sustentável.
O Brasil, com sua forte tradição cooperativista, assume um papel de destaque nesse cenário. As mais de 4 mil cooperativas brasileiras demonstram a força do modelo na geração de renda e na promoção do desenvolvimento local. O Ano Internacional das Cooperativas será uma oportunidade para o Brasil compartilhar suas experiências e contribuir para o fortalecimento do movimento em todo o mundo.
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O futuro tem que ser sustentável
A COP 29, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão, apontou os caminhos para o futuro da sustentabilidade em todo o mundo e destacou o grande desafio:
buscar soluções para financiar iniciativas de desenvolvimento sustentável.
Na conferência, uma Nova Meta Quantificada Coletiva foi traçada. Desse modo, os países desenvolvidos signatários do Acordo de Paris passam a ter como meta colaborar ao financiamento climático com U$ 300 bilhões anuais a partir de 2025, com a ambição de alcançar U$ 1,3 trilhão até 2035.
Além disso, a COP29 obteve avanços importantes para o estabelecimento de um mercado internacional de créditos de carbono - que pode representar boas oportunidades de negócios para as cooperativas brasileiras.
Já a discussão sobre transição energética ficou aquém das expectativas.
O Cooperação Ambiental se debruçou sobre a COP29 e o progresso rumo a um futuro mais sustentável!
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É ano de
As mudanças de ano são transições importantes para consolidar o passado e planejar o futuro. Levando isso em consideração, que tal encerrar 2024 relembrando os
insights do WCM 2024, o maior evento do cooperativismo nacional?
O WCM 2024 abordou diversos temas relevantes para o cooperativismo, como inovação, liderança e governança que indicam as tendências e solidificam os aprendizados para todo o setor se desenvolver e crescer no ano que logo mais irá começar.
Em 2025, a jornada continua. O WCM já está confirmado: o congresso acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro de 2025 novamente no Minascentro, em Belo Horizonte.
Confira quem vai estar lá:
Entre em 2025 já garantido no WCM -
confira os ingressos e as novidades em nosso site!
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Comércio do futuro já é realidade
O presente e o futuro do comércio é on-line. Segundo pesquisa da Opinion Box em parceria com a Octadesk, 88% dos consumidores fazem compras virtualmente ao menos uma vez por mês, mostrando como o hábito já é comum para o brasileiro. Por isso, o NegóciosCoop separou
cinco tendências para impulsionar as vendas no e-commerce.
O primeiro ponto fundamental é saber que
75,4% dos acessos a comércios eletrônicos ocorrem pelo celular, de acordo com o Relatório Setores E-commerce no Brasil. Portanto, é essencial ter um site responsivo e adaptado às diferentes plataformas.
Outra tendência é aprimorar a página em SEO, a otimização para motores de pesquisa. Definir e trabalhar em cima de palavras-chave posiciona seu e-commerce em destaque nos buscadores. Isso ajuda a
compor uma estratégia de marketing digital, que deve ser complementada por uma presença forte nas redes sociais e por uma
experiência amigável ao usuário.
A outra forma de impulsionar o desempenho de seu comércio virtual é
explorando ferramentas do Google. O Google Ads, por exemplo, contribui para a criação de anúncios, enquanto o Google Analytics entrega dados relevantes na compreensão do comportamento do consumidor.
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Tempos de festas com gastos contidos
O último bimestre é uma época aquecida na economia brasileira, com compras de Black Friday – que ocupa todo o mês de novembro em muitas lojas do país – e festas de fim de ano. Compreender o comportamento do consumidor nesses momentos é uma vantagem competitiva, e a EY elaborou um
relatório sobre padrões e intenções dos brasileiros.
A pesquisa deixou claro que o foco primário do consumidor está nos preços. 85% dos brasileiros procuram ativamente por promoções – a média global é de 67% –, e 64% afirmaram que só comprarão produtos com desconto, a fim de cumprir o orçamento.
Os dados mostram que, ao menos nesta época,
o consumidor brasileiro toma decisões com base em aspectos práticos e imediatistas. Propósito da marca e valores pessoais ficam em segundo plano, com a preocupação principal sendo controlar gastos.
O estudo identifica que a jornada para conquistar o consumidor é complexa. Na hora da aquisição, as lojas físicas são o canal preferido de 72% dos brasileiros, mas
é essencial estar em múltiplas plataformas.
As redes sociais são as principais fontes de ideias para os presentes. Sites e apps de varejistas são procurados na hora de buscar detalhes sobre os produtos. E os espaços físicos são os favoritos para experimentá-los.
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Leia antes de ir:
● A compreensão abrangente sobre o mundo é uma enorme vantagem para a definição de estratégias de mercado. Para ficar à frente dos desafios futuros, o professor Luís Rasquilha
dedicou sua coluna na MIt Sloan Managemente Review
às 18 megatendências que guiarão a sociedade até 2035 passando por tecnologia, meio ambiente, política, humanidade, saúde, educação e negócios.
● Expansão do cooperativismo à vista?
Avançou no Senado o projeto de lei que viabiliza as cooperativas de telecomunicações, habilitadas a prestar serviços de banda larga, telefonia móvel e outros. Confira este
artigo da Coonecta sobre o PL que promete aumentar a competitividade no ramo e beneficiar os brasileiros.
● A Inventta, especialista em inovação corporativa,
realizou um estudo com as
seis principais tendências do agronegócio. Estão entre os pontos de destaque a
digitalização do campo e a mudança geracional.
● O Plenário do Senado aprovou o texto pela regulamentação do PLP 68/2024,
manteve conquistas alcançadas na Câmara dos Deputados e
adicionou pleitos do Sistema OCB. Um dos novos destaques é a dedução integral dos custos com repasse de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde.
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