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Edição Novembro, Ano 4 |
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A festa do cooperativismo
Nos dias 18 e 19 de novembro, o Centro de Convenções da PUC Goiânia recebeu uma festa do cooperativismo brasileiro. O CoopsParty Summit Goiás, uma realização da WEX em parceria com o MundoCoop, reuniu 1,5 mil pessoas para debater o futuro do movimento cooperativista. O evento teve apoio do Sistema OCB/GO e da PUC Goiás.
Ronaldo Caiado, governador de Goiás, fez a abertura oficial do CoopsParty e sublinhou o papel do estado como um polo de inovação liderado pelo cooperativismo. “Nós vamos fazer a diferença no Brasil, estimulando Goiás como referência na educação e inovação”.
Em seguida, o professor Dado Schneider falou sobre como as cooperativas devem se preparar para trair e se entender com a Geração Z. Na mesma seara da convivência geracional, Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência Cooperativa, discursou sobre o que os mais velhos têm a contribuir com os negócios.
Tânia Zanella, Superintendente do Sistema OCB, e Luís Alberto Pereira, Presidente do Sistema OCB/GO, conversaram com Bruno Rocha Lima sobre o vindouro Ano Internacional do Cooperativismo. “Tudo que a ONU utiliza como ferramenta para alcançar a paz, o cooperativismo possui o seu paralelo”, destacou o Presidente do Sistema OCB/GO.
O primeiro dia também abordou métricas de negócios, oportunidades da inteligência artificial, criatividade e mentalidade - sempre com foco em inovação. “Inovação é a arte de simplificar. A arte de pegar algo que existe, e buscar tornar o processo mais ágil para o consumidor”, apontou Gustavo Caetano, Fundador da Sambatech.
Veja aqui a cobertura completa do primeiro dia!
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De olho nas tendências
No segundo dia de CoopsParty Summit Goiás, o palestrante Arthur Igreja destacou que não basta apenas ter a tecnologia à disposição, mas que também é preciso extrair dela o seu potencial máximo.“O grande desafio para 2024 é fazer com que as empresas e cooperativas vivam o hoje. Sempre estamos olhando para o amanhã, para o futuro”, alertou.
José Salibi Neto, Mentor e cofundador da HSM, falou sobre o novo ciclo tecnológico, que demanda inovação constante. Já o professor Gil Giardelli falou sobre a importância de acompanhar as tendências. “O futuro já chegou, ele só está mal distribuído”, argumenta.
O segundo dia de CoopsParty Summit Goiás ainda tratou de importantes temas como tokenizacão, competitividade de mercado, empreendedorismo feminino e futuro sustentável.
Saiba tudo o que rolou em detalhes!
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Dando partida ao WCM’25
O WCM’25 já está dando as caras! Celebrando o Ano Internacional do Cooperativismo, o maior evento de liderança e estratégia do cooperativismo mundial já tem data: 22 e 23 setembro 2025, no Minascentro, em Belo Horizonte.
Um dos grandes diferenciais do WCM’25 será o foco no uso da inteligência artificial como uma ferramenta transversal para alavancar o crescimento e a inovação como uma aliada essencial para o futuro do cooperativismo.
Fique de olho em nosso site para acompanhar as novidades!
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Prepare-se para ouvir cada vez mais sobre IA
Inteligência artificial é, sem dúvidas, uma das tendências que ditará o comportamento do mercado no próximo ano. Prever avanços tecnológicos e seus desdobramentos para o mundo dos negócios é uma vantagem competitiva e tanto. A consultoria Gartner divulgou um material que pode ajudar nessa tarefa, com as
10 grandes tendências tecnológicas estratégicas para 2025.
Três dessas tendências estão ligadas à inteligência artificial. Uma delas são os
agentes de IA, softwares desenvolvidos para tomar decisões de forma independente. Segundo a consultoria, 15% das escolhas cotidianas de trabalho serão feitas de forma autônoma por esses agentes em 2028.
Além de oportunidades, a IA também desperta preocupações.
Plataformas de governança, com o intuito de assegurar confiabilidade, transparência e responsabilidade da tecnologia, serão uma tendência e
ajudarão as marcas a ganhar credibilidade. Investir em recursos para evitar desinformação ligada à sua empresa também será cada vez mais comum diante da popularização da inteligência artificial.
Mas IA não é o único sinônimo de modernidade. Avanços em computação quântica, híbrida e espacial, robôs polifuncionais, sensores de localização e tecnologias sustentáveis podem se tornar tendências de mercado já no próximo ano. Até a relação entre corpo humano e máquinas promete se modificar: tecnologias capazes de ler a atividade cerebral já existem, e prevê-se que seu papel se expanda cada vez mais nos próximos 5 a 10 anos.
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IA já é pré-requisito na hora de contratar
As mudanças geradas pela IA nas dinâmicas de trabalho afetam não somente as organizações, como também os talentos humanos. Dominar as novas ferramentas é um imperativo no meio corporativo, e os empregadores já se deram conta disso. De acordo com
pesquisa divulgada pela Microsoft,
71% dos líderes dizem priorizar um candidato menos experiente, mas que possua habilidades com IA.
O estudo mostra que 75% dos mais de 30 mil profissionais entrevistados utilizam inteligência artificial no dia a dia, e 46% deles começaram a adotar essa prática nos últimos seis meses. Número que mostra como 2024 ficará marcado: o ano em que a IA chegou para ficar.
A maioria dos trabalhadores relata benefícios com o uso da IA, como economia de tempo (90%),
foco em tarefas mais importantes (85%)
e criatividade (84%). Entretanto, a prática gera questionamentos e reflexões: mais da metade desses colaboradores (53%) se preocupa se a incorporação de IA em tarefas importantes faz seu trabalho parecer substituível.
Apesar disso, o que os empregadores buscam é justamente trabalhadores que saibam utilizar inteligência artificial.
55% dos líderes relatam preocupação com a quantidade de talentos experientes com IA, e 66% afirmaram que não contratariam candidatos sem conhecimentos das tecnologias generativas.
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Sustentabilidade:
preocupação e prioridade
Diante de um contexto de urgência por mudanças e de cobranças públicas, a crise climática é uma preocupação real para o mundo corporativo. O relatório da
Deloitte CxO Sustainability Report 2024 mostra que 85% dos líderes entrevistados ao redor do planeta aumentaram os investimentos em sustentabilidade nas suas organizações, dez pontos percentuais acima de 2023.
As lideranças do Brasil demonstram atenção especial em relação a essa questão.
83% dos executivos em território nacional dizem ter preocupações constantes com as mudanças climáticas, contra 75% no resto do planeta.
Os negócios brasileiros lidam com maior pressão externa por ações contra o aquecimento global. A pesquisa mostra números superiores em todos os campos, incluindo clientes, sociedade civil, acionistas e governo.
58% dos líderes brasileiros acreditam que as mudanças climáticas impactarão significativamente a operação e a estratégia de sua companhia nos próximos 3 anos. Eventos extremos, como enchentes e secas, afetam mais os negócios no Brasil do que no resto do planeta.
O mundo está se dando conta de que investir em práticas ecológicas é benéfico para os negócios.
Ao todo, 85% das principais corporações entrevistadas estão desenvolvendo inovações sustentáveis. Deixar de ser uma organização que está no “meio do caminho” para liderar preservação ambiental significativa pode se transformar em uma vantagem competitiva.
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O papel ecológico
do cooperativismo
O mês de novembro foi marcado pela realização da COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Baku, capital do Azerbaijão. O cooperativismo brasileiro foi um personagem ativo neste evento, comandando apresentações e reuniões que disseminaram o impacto socioambiental do setor.
O cooperativismo tem a responsabilidade ambiental em seu DNA. Não são raras as iniciativas que contemplam um ou mais objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU. No clima da COP29, o Cooperação Ambiental trouxe exemplos de cooperativas que cumprem seu papel no combate à crise climática.
Questão central para o desenvolvimento sustentável, a transição energética é prioridade para a Cogran e a Frimesa, que construíram usinas de fontes renováveis. A Cogran ainda possui duas usinas de energia solar, uma instalada em uma loja e outra em uma fábrica. Já a Frimesa apostou na produção de biogás por meio de biodigestores.
Além de Cogran e Frimesa,
a reportagem traz mais iniciativas de diversos ramos. Cases como esses ressaltam a importância de um
cooperativismo unido e alinhado no combate às mudanças climáticas. Com a ação do setor, um futuro onde desenvolvimento e sustentabilidade caminham juntos fica menos distante.
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Como estimular desenvolvimento sustentável
Não somente as cooperativas, mas o mercado como um todo, precisam cumprir seu papel para liderar o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo. Um
artigo da McKinsey dividiu as responsabilidades das empresas em três partes:
crescimento, inclusão e sustentabilidade.
Para a economia crescer, o caminho é ser mais produtivo. O PIB por hora trabalhada cresceu somente 0,1% no Brasil entre 2016 e 2022. Para melhorar este número, a consultoria sugere um conjunto de ações: investimentos em infraestrutura – onde o setor privado pode causar maior impacto –, capacitação por meio da educação, redução da informalidade e fomento ao desenvolvimento tecnológico.
O crescimento econômico está atrelado à inclusão. De acordo com a McKinsey, há forte correlação entre aumento do PIB per capita e maior parcela da população acima da linha do empoderamento, conceito que enquadra pessoas com segurança financeira e engajamento social. No Brasil, mais da metade da população vive abaixo desse limiar, que pode ser alcançado aliando crescimento e medidas governamentais.
Outra questão imperativa para o desenvolvimento econômico na atualidade é a sustentabilidade.
O artigo aponta o Brasil em boa posição para liderar a transição verde, já que o país conta com 15% das soluções climáticas do mundo..
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Economia local
e o impacto da inovação
Na economia local, a inovação é essencial para que negócios sobrevivam. O desenvolvimento de ideias inovadoras gera novas demandas e oportunidades e, por consequência, o surgimento de novos empreendimentos.
Essa característica de se retroalimentar é o que torna a inovação tão valiosa para a economia regional.
Projetos inovadores auxiliam no desenvolvimento dos negócios, acarretando em um aumento de renda e na geração de empregos. Além da circulação de riquezas no mercado local, a inovação também pode ser uma ferramenta importante para a exploração e valorização de recursos regionais.
O InovaCoop conta que as cooperativas já perceberam o poder da inovação na economia local e começaram a explorar essa possibilidade,
como a Ailos, a Vexgo e o Complexo.lab, da Sicredi Pioneira.
Apesar dos benefícios dessa prática, existem alguns desafios para que negócios locais inovem. A falta de acesso a recursos financeiros e tecnológicos, a dificuldade em atrair mão de obra especializada e a burocracia ligada à políticas públicas são os principais obstáculos enfrentados pelos empreendimentos regionais.
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Cooperativismo jovem
A sucessão de lideranças mais jovens em cooperativas é um desafio, tendo em vista que muitos jovens não se interessam pelo modelo de negócio. A desatenção das gerações mais novas em relação ao cooperativismo pode ser um problema, ao passo que, de acordo com o Anuário do Cooperativismo de 2024,
mais de 50% das lideranças têm mais de 50 anos e 80% com mais de 40.
Contudo, existem maneiras de contornar essa dificuldade. Por meio de projetos de educação cooperativa nas escolas e do uso de uma linguagem mais compatível com a dos jovens, o cooperativismo pode se tornar mais atraente para esse grupo. Além disso, pensando na sucessão familiar, é importante que as cooperativas incentivem o relacionamento dos jovens com os cooperados mais velhos, evitando a desconexão geracional.
Algumas cooperativas já identificaram a falta de jovens e desenvolveram programas para lidar com essa questão. Cresol, Coplana e Coopfam são exemplos de organizações que têm projetos voltados para sucessão familiar e feminina.
Conheça mais no artigo do NegóciosCoop.
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Leia antes de ir:
● Com o avanço das mudanças climáticas,
98% dos brasileiros dizem notar
ao menos um fenômeno em suas cidades
que possa estar associado às
mudanças climáticas. Isso é o que mostra uma
pesquisa realizada pela PwC, que buscou entender a percepção da população acerca das transformações do clima.
● Em novembro, o Banco Central do Brasil lançou a Consulta Pública nº 109/2024, com propostas de regulamentação dos ativos virtuais.
Na Coonecta, o advogado Fernando Lucindo explica que o crescente uso de ativos digitais, como criptomoedas e tokens, mostra
a necessidade de uma regulamentação - e também pode representar oportunidades para as cooperativas.
● O Plenário do Senado Federal aprovou em novembro o
Projeto de Lei (PL) 182/2024, que cria regras para que as empresas brasileiras compensem suas emissões de gases no efeito estufa por meio da compra de créditos de carbono vinculados a iniciativas de preservação ambiental.
Agora, o texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados.
● Os agentes prometem ser o próximo passo de empresas de inteligência artificial generativa, como a OpenAI, com promessas de habilidades como agendamento de voos e outras tarefas mais complexas. Porém,
existem desafios que ainda impedem a criação desses agentes,
como a falta do desenvolvimento de mecanismos de raciocínio confiáveis ou a capacidade de integração com diferentes ferramentas e aplicativos.
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