Edição Julho, Ano 4

 
 
 

Um retrato das novas gerações

A Geração Z está ligeiramente mais otimista com a economia, procura propósito no trabalho e considera o impacto social que vai causar na hora de escolher um novo emprego.

No entanto, menos da metade desses jovens acreditam que as corporações têm um impacto positivo na sociedade.

É isso que revela uma pesquisa global da consultoria Deloitte que constrói um perfil da Gen Z e dos Millenials.

Ainda em relação ao trabalho, a Geração Z almeja o equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. Diante disso, esse grupo preza pela flexibilidade no modelo de trabalho. Além disso, a preocupação com a saúde mental no ambiente profissional tem se tornado um tema cada vez mais relevante para eles. Para atrair grandes talentos da Geração Z, as organizações precisam demonstrar que estão gerando resultados positivos para a sociedade e o meio ambiente. Quase metade desse público já até mesmo recusou potenciais oportunidades de trabalho com base em suas crenças pessoais e princípios éticos.

A maior parte da Gen Z tem sentimentos positivos sobre o uso da inteligência artificial generativa no trabalho. O contato com a tecnologia faz com que a IA seja aprovada uma vez que ela acelera a execução das tarefas, deixando as pessoas com mais tempo livre. Isso, porém, não elimina o temor de que a inovação vai acabar com certos empregos. Em tempos de transformação, a ambiguidade é uma constante.

 

 
 
     
 
 

Novas gerações,
novos desafios

No Brasil, os integrantes da Geração Z mudam mais de emprego do que a média dos profissionais, revela um levantamento da plataforma Gupy. Jovens entre 18 e 24 anos ficam cerca de nove meses em um trabalho, contra dois anos da média geral.

Essa rotatividade é ruim para os negócios, que acabam perdendo o valor investido no treinamento desses profissionais. Nesse cenário, é necessário buscar soluções, como proporcionar uma maior mobilidade interna de funções. A premissa é que os jovens não querem ficar muito tempo fazendo a mesma coisa.

Esses dados, contudo, não querem dizer que a Geração Z não gosta de trabalhar. Eles mostram, isso sim, que os jovens têm diferentes anseios em relação ao trabalho. Tal mudança demanda que as organizações se adaptem para receber os novos talentos em vez de simplesmente reproduzirem as dinâmicas de liderança e gestão de pessoas consolidadas com o tempo.

 
 
     
 
 

A trend do cooperativismo

Vimos, portanto, que os jovens estão mais preocupados com o propósito de suas vidas e o impacto do que fazem. Essa lógica também se aplica na hora de escolher produtos e serviços. Ao escolher os serviços financeiros, tais critérios têm levado à adesão da Geração Z na direção do cooperativismo de crédito.

Dados levantados pelo BureauCoop, um painel interativo que reúne diversas informações do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, apontam que o setor soma 3,2 milhões de cooperados entre 18 e 30 anos. No Sistema Ailos, por exemplo, a Geração Z e os Millennials (geração de pessoas nascidas entre 1984 e 1995) já representam mais de 50% da base de cooperados.

“O cooperativismo tem o que os novos consumidores procuram. Com quase 200 anos de história, esse modelo de produção está mais atual do que nunca. Nossa atuação com foco nas pessoas e compromisso com as comunidades está alinhada a hábitos de consumo mais sustentáveis, principalmente entre os mais jovens”, analisa Luiz Lesse, vice-presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).

 
 
     
 
 

Próximos passos da IA nos negócios


O avanço da inteligência artificial generativa não é novidade para ninguém. De acordo com a consultoria PwC, 73% das organizações pesquisadas dos Estados Unidos já adotaram a IA em pelo menos alguma área.

Dessa maneira, a tendência é que a utilização da inteligência artificial aumente ainda mais em 2024. Ainda de acordo com previsões da PwC, existem seis prognósticos principais da IA na área de negócios:

  1. Apostar na direção certa em inteligência artificial será uma vantagem competitiva

  2. A IA será responsável por reformular o trabalho de todos, inclusive líderes

  3. A inteligência artificial deverá ser cada vez mais confiável

  4. A IA será a peça que faltava para extrair o melhor dos dados

  5. A inteligência artificial vai acelerar a inovação e a transformação

  6. A IA permitirá a criação de novos produtos e serviços

 
 
     
 
 

Quem tem medo do cibercrime?

A Alphabet, controladora do Google, está em negociação para adquirir a startup de segurança cibernética Wiz Inc. por US$ 23 bilhões. Caso o negócio se concretize, essa será a maior aquisição feita pela gigante de tecnologia.



A Wiz se conecta com organizações de armazenamento em nuvem, como a Amazon Web Services e Microsoft Azure, e escaneia os dados presentes em busca de riscos de segurança. Com a tentativa de se consolidar no mercado de armazenamento digital, a aquisição planejada pelo Google faz todo o sentido, mas o valor não deixa de ser surpreendente.

O interesse do Google em cibersegurança não é aleatório. Além de acirrar a competição com a Microsoft, maior vendedora mundial de produtos de segurança cibernética, a aquisição também envolve uma pauta que tem sido muito discutida.

Com a onda do big data, as organizações ao redor do mundo vêm investindo cada vez mais em cibersegurança. Desde o contrato de softwares de segurança cibernética até treinamentos e avisos sobre privacidade digital, manter os dados dos clientes longe de perigo é uma prioridade crescente das organizações. Para competir nesse mercado, o Google sabe que precisa de expertise no assunto - e a solução vai ser abrir os cofres.

 
 
     
   
     
 
 

Vitória do cooperativismo na Reforma Tributária

No início de julho, o Sistema OCB comemorou uma vitória para o setor cooperativista. A organização conseguiu, após intensas negociações e debates, incluir a maior parte de seus pleitos no texto da regulamentação da Reforma Tributária.

Com o apoio de parlamentares do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, líderes partidários, entidades representativas do setor e representantes das OCEs e de cooperativas de todo o país, foi possível incluir os seguintes pleitos no texto:

  • Definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado.

  • Preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais.

  • Não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa.

  • Dedução de 50% do repasse a médicos cooperados.

No entanto, apesar da vitória, o Sistema OCB afirma que vai continuar lutando pela demanda das cooperativas de saúde. As organizações desse ramo, diferente de outras operadoras de saúde, não têm direito às deduções integrais de custos assistenciais provenientes do pagamento dos médicos cooperados.

 
 
     
 
 

A comunidade RadarCoop
está no ar!

Além de ser o primeiro mapeamento do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo no cooperativismo, o RadarCoop agora também é uma comunidade. O espaço foi criado pela Coonecta, em parceria com o Complexo.lab by Sicredi Pioneira.

A comunidade RadarCoop proporciona uma rede de colaboração, interação e networking. Dessa forma, a comunidade RadarCoop existe para todos que acreditam no potencial transformador do cooperativismo. Com isso, a ideia é gerar novas conexões entre os participantes e impulsionar o ecossistema de inovação cooperativista.

Na plataforma, empreendedores cooperativos e apoiadores podem conversar, fomentar discussões e firmar parcerias. Entenda mais sobre a iniciativa clicando aqui!

 
 
     
 
 

A intercooperação é o caminho, diz Amy Webb

Depois de conduzir uma palestra durante o 15º CBC, a futurista Amy Webb, do Future Today Institute, falou sobre o futuro do cooperativismo no Brasil e a importância de fomentar a inovação e o uso de novas tecnologias.

Segundo Amy, as indústrias brasileiras que surgiram no século 20 precisam se aprimorar e modernizar mais rapidamente. No entanto, o cooperativismo está em vantagem por conta da intercooperação. “O que é incrível no sistema cooperativista no Brasil é que vocês estão conectados uns com os outros”, disse ela.

A ideia da pensadora é que as cooperativas conversem para buscarem meios de alavancar o modelo de negócios. Afinal, estamos vivendo um superciclo tecnológico e contamos com inúmeras ferramentas, como a inteligência artificial, a biotecnologia e a internet das coisas, para evoluir. Confira a entrevista completa!

 
 
     
 
 

Leia antes de ir:

● O crescimento das organizações é algo que toda liderança aspira. Mudanças na mentalidade, capacitação de líderes e priorização de tendências são algumas das diversas estratégias que podem ser adotadas visando o desenvolvimento dos negócios. Você pode conferir outras táticas para impulsionar o progresso das organizações no artigo da consultoria McKinsey!

● O Cooptech 2024 trouxe uma dupla perspectiva do cooperativismo de crédito. O evento tratou dos desafios do presente e discutiu os caminhos rumo ao futuro mais inovador das cooperativas financeiras. Temas como inteligência artificial, transformação digital, comunicação, regulação e crescimento foram pautas das palestras. A Coonecta preparou um e-book com os principais assuntos abordados!

O avanço na IA é o grande acontecimento tecnológico e econômico do século. Além dos benefícios, no entanto, a inovação também tem seus efeitos colaterais, como a concentração econômica e a precarização do trabalho. A Coonecta argumenta que a criação de um modelo de inteligência artificial cooperativista pode apresentar respostas a esses dilemas.

O Agro 4.0 integra diversas tecnologias que otimizam a produção e gestão agrícola, sempre buscando melhores resultados e práticas mais sustentáveis. Desde a análise de solo até a agricultura de precisão, a IA se mostra muito importante nos processos agrícolas modernos.

 
 
     
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

web facebook linkedin instagram youtube