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Edição Abril, Ano 4 |
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Como vai a inovação no cooperativismo?
De cada dez cooperativas, oito implementaram ao menos um projeto de inovação nos últimos dois anos. Em média, cada cooperativa executou 3,6 projetos de inovação neste período, com protagonismo dos ramos Crédito e Saúde.
Esses dados foram revelados pela segunda edição da Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, realizada pelo Sistema OCB e
esmiuçada pelo InovaCoop.
O estudo, que coletou mais de mil respostas, mostra que as cooperativas reconhecem a importância da inovação de forma quase unânime. Em uma escala que vai de 0 a 10, a relevância da inovação ficou com a média de 9,6.
Apesar disso, ainda há uma discrepância entre teoria e prática. Nesse sentido, a percepção quanto ao grau de inovação das próprias cooperativas apresentou uma nota média de somente 6,2. Apenas 13% das cooperativas se avaliaram com as notas 9 e 10!
Esse desencontro entre reconhecer a importância da inovação e liderar iniciativas inovadoras de fato tem seus motivos. O levantamento também mapeou as dificuldades que as cooperativas enfrentam em suas jornadas de inovação. Na maioria dos casos, falta dinheiro, organização, ideias e capacitação das equipes.
No geral, há uma correlação entre faturamento e quantidade de projetos de inovação.
Quanto mais recursos uma cooperativa movimenta, maior é a quantidade de iniciativas inovadoras que ela executa.
O estudo também aborda as áreas mais impactadas por iniciativas inovadoras, a adoção de novas tecnologias, a cultura de inovação, o papel da liderança, os impactos causados pela inovação, a capacidade de adaptação perante as mudanças de mercado e os planos para o futuro.
Clique aqui para conferir um infográfico com todas essas descobertas!
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Os perigos
de não inovar |
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A falta de inovação, afinal de contas, representa um grande risco para os negócios das cooperativas.
A capacidade de lidar com o novo é central para a perenização e a competitividade do cooperativismo.
A Pesquisa de Inovação no Cooperativismo apurou que só 5% das cooperativas avaliam que lideram as mudanças no mercado. Em uma escala de 0 a 10, o indicador sobre capacidade de adaptação ficou em 5,3.
Nesse cenário, o NegóciosCoop listou os principais impactos da falta de inovação no cooperativismo:
● Dificuldade para se adaptar:
a inovação ajuda as cooperativas a lidar com choques, dificuldades e mudanças profundas que afetam o mercado.
● Atraso tecnológico: uma cooperativa que não está antenada nos avanços tecnológicos corre grandes riscos de ficar obsoleta enquanto a concorrência adota novas ferramentas.
● Perda de produtividade: a falta de inovação é a origem da estagnação na produtividade de muitas cooperativas, sobretudo em uma economia que preza a eficiência.
● Falta de motivação: uma pesquisa revela que funcionários de negócios tecnologicamente defasados são mais frustrados e propensos a trocar de emprego.
● Baixa competitividade: a inovação é o caminho para ofertar novidades relevantes para os novos públicos e agregar valor aos produtos e serviços.
● Fragilidade na segurança digital: sistemas desatualizados e métodos de gestão antiquados são perigosos, pois proporcionam vulnerabilidades de segurança.
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Como está a imagem
do coop no Brasil
O cooperativismo brasileiro é atual, moderno e inovador. Essa é a percepção de 88% das pessoas que participaram da
Pesquisa de Imagem do Cooperativismo 2023, realizada pelo Sistema OCB. O estudo contou com 11 mil respondentes de todas as regiões do Brasil.
O levantamento mostra uma evolução positiva no reconhecimento do cooperativismo. Em 2023, mais pessoas conseguiram nomear ao menos uma cooperativa em comparação à primeira edição do estudo, de 2018.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, “os dados refletem o trabalho dedicado de todas as coops brasileiras, que mostram, na prática, os benefícios das cooperativas em suas comunidades e setores econômicos”.
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É a hora de inovar na segurança
Que a grande variedade de tecnologias disponíveis abre caminho para a inovação de diversos setores do mercado, você já sabe. No entanto, não adianta focar apenas na inovação de produtos e serviços e esquecer das medidas de segurança, especialmente a cibernética.
Uma
pesquisa feita pela consultoria PwC apontou que cerca de
um terço das organizações entrevistadas não têm um plano de gestão de riscos para possíveis violações de dados e fraudes. Dentre os 3.876 executivos participantes, mais de 30% não seguem práticas-padrão de segurança cibernética.
Fica claro, portanto, que a segurança digital precisa estar no epicentro da inovação de todas as empresas. E para que isso aconteça, é necessário tomar algumas providências:
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Responder rapidamente à ameaças;
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Incorporar padrões de privacidade e segurança de dados em produtos, serviços e relacionamentos;
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Compartilhar práticas de cibersegurança para ganhar a confiança de parceiros e clientes.
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Segurança também em prol
da saúde
Uso de dados pessoais de terceiros, fracionamento de recibo e empréstimo de carteirinha. Essas são algumas das
fraudes conhecidas e aplicadas na indústria da saúde.
A PwC apurou que em 2022 as fraudes de reembolso atingiram o valor de R$3,5 bilhões. Já a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) revelou que 135 inquéritos policiais foram abertos no mesmo ano, todos eles a respeito de fraudes contra operadoras de planos de saúde.
Mas esse problema pode ser resolvido com facilidade e tecnologia. Confira
o artigo da PwC e entenda também o papel da inteligência artificial em detectar e combater fraudes na indústria da saúde!
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Chega de golpes!
A segurança de sites e de transações pela internet são algumas das preocupações dos internautas. Diversos
criminosos se aproveitam das brechas na tecnologia para lucrarem, seja on ou offline.
A consultoria McKinsey estima que organizações da América Latina perdem até US$ 130 bilhões por ano com fraudes. Para resolver esse problema, algumas instituições estão focadas em melhorar as estratégias antifraudes.
No entanto, mesmo com iniciativas antifraude, a preocupação continua. Mas existe uma saída que pode render um saldo de US$ 65 bilhões! A McKinsey propõe a ideia de que as empresas necessitam de um
Centro de Operações de Segurança, ou até mesmo um
Centro Integrado de Inteligência de Ameaças.
Entenda melhor sobre as diferenças dos centros e a importância deles nas empresas
clicando aqui.
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A Geração Z no ambiente de trabalho?
O mundo pós-pandemia alterou os ambientes corporativos.
Nesse novo panorama profissional, a Geração Z encontra dificuldades para desenvolver algumas habilidades da mesma maneira que outras gerações, principalmente por não ter referências de como a atmosfera de trabalho costumava ser.
Diante disso, a Forbes apontou algumas
habilidades que a Geração Z pode fortalecer a fim de ter sucesso no mercado de trabalho:
1. Habilidades Interpessoais: apesar de terem crescido trocando mensagens, é importante que os jovens pratiquem as interações cara a cara. Desenvolver competências de comunicação e empatia são essenciais para promover a colaboração e o trabalho em equipe.
2. Responsabilidades: graças a uma criação orientada por resultados ao invés de esforços, a Geração Z ganhou a fama de desistir fácil. Praticar a paciência e o comprometimento são formas de garantir a responsabilidade perante seus deveres, mesmo quando as coisas dão errado.
3. Gestão de Conflitos: aprender a lidar com diferentes pontos de vista e valorizar divergências é muito importante. Afinal, é através de debates que surgem as melhores ideias e soluções.
4. Pensamento crítico: em um ambiente conectado o tempo todo, a Geração Z precisa ter discernimento para saber quais informações que se encontram na internet são relevantes ou não, além de dosar seu tempo nas redes sociais.
5. Resiliência: com um bem-estar frágil característico, a Geração Z precisa entender que a vida é composta de altos e baixos e que a felicidade nem sempre é constante. Aprender a não desistir mesmo nos períodos mais difíceis é fundamental para ter sucesso na vida profissional.
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Produtividade sustentável e o futuro do trabalho
O futuro do trabalho é baseado em dois pilares: bem-estar e resultados.
Diante disso, os negócios estão em busca de um equilíbrio entre desempenho e saúde mental dos colaboradores.
Algumas das tendências discutidas para que esse objetivo seja atingido são:
● Inteligência Artificial: ferramentas baseadas em IA estão se tornando cada vez mais populares. Aprender a utilizá-la pode aumentar a eficiência no trabalho e diminuir a sobrecarga com algumas tarefas.
● Flexibilidade: Trabalho remoto, semana de quatro dias, horários flexíveis…Existem diversas maneiras de redesenhar o tempo de expediente. O intuito é planejar a melhor forma de valorizar o bem-estar do funcionário, sem deixar de lado a produtividade.
● Motivação: Para além da remuneração e benefícios, os profissionais hoje em dia buscam por empresas que motivem seus colaboradores. Segundo os estudos do “Future of Work”, as características mais valorizadas pelos funcionários são autonomia, desenvolvimento pessoal e propósito.
Para descobrir mais tendências sobre a sustentabilidade humana em meio à busca pelos melhores resultados,
leia o artigo da Fast Company Brasil!
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Leia antes de ir:
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O cenário macroeconômico brasileiro pós-Covid, com taxas de juros elevadas, endividamento e baixa liquidez, impactou diretamente o varejo.
Nesse cenário de aperto, os consumidores priorizam custo-benefício. Agora que a intenção de consumo dá sinais de melhora,
a consultoria EY explica como a corrida pelo ganho de eficiência e rentabilidade está a todo vapor.
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As cidades brasileiras estão avançando na conectividade 5G. O campo, no entanto, ainda está carente da nova tecnologia. Esse atraso representa um desafio para que o setor agropecuário possa dar um salto de produtividade, mostra
uma reportagem da revista Exame.
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O
estudo Tendências de Mídia Digital 2024, da consultoria Deloitte, indica a disrupção contínua da mídia e do entretenimento. As expectativas dos consumidores em relação aos meios de comunicação e ao entretenimento podem agora ser
moldadas mais pelas redes sociais, pelos criadores de conteúdos e pelos videogames
do que pela televisão e pelos filmes.
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Segundo o Fórum Econômico Mundial, a Suíça é o país mais inovador do mundo. Com isso em mente, o
InovaCoop elencou seis lições que podemos aprender com o ecossistema de inovação suíço - com direito a exemplos no cooperativismo.
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