Edição Dezembro, Ano 3

 

Feliz Ano Tech!

Mais um novo ano se avizinha e, com ele, novas tendências de tecnologia surgem no horizonte com potencial para impactar as decisões estratégicas de negócios. Diante disso, a lista da Gartner que antecipa essas tecnologias já virou uma tradição de final de ano, assim como o arroz com passas e a maçã na maionese.

Como não poderia deixar de ser, o relatório sobre quais tecnologias serão protagonistas no ano que vem já saiu. Vamos, então, dar uma olhada em alguns ítens da relação e já começar 2024 atentos ao que está por vir!

  • Tecnologia sustentável: a consultoria prevê que, até 2027, 25% dos diretores de tecnologia da informação terão remuneração vinculada ao seu impacto tecnológico sustentável. Nesse sentido, as ferramentas tecnológicas devem se aliar à estratégia ESG.

  • Aplicativos inteligentes: a estimativa é de que em três anos, 30% dos novos aplicativos usarão inteligência artificial para impulsionar interfaces de usuários adaptativas personalizadas. Com isso, o intuito é transformar a experiência dos usuários e consumidores nas plataformas digitais por meio de previsões e recomendações de consumo.

  • IA generativa democratizada: a possibilidade de gerar conteúdos usando as ferramentas de IA generativa e vão democratizar o acesso à informação e uma série de novos recursos. Isso tem o potencial de impactar como as organizações operam e competem entre si.

  • Força de trabalho conectada aumentada: novas habilidades digitais serão cada vez mais exigidas nos ambientes profissionais em busca de maior produtividade e melhor aprendizagem da força de trabalho. Nesse cenário, as pessoas vão ter que estar preparadas para gerenciar questões complexas.

Confira aqui a lista completa com 10 ítens!
 

 

As novas prioridades
do RH

Além das tecnologias, a Gartner também apura quais são as principais tendências em gestão de pessoas. Com uma pesquisa global que contou com a participação de mais de 500 líderes, a consultoria levantou as maiores tendências de RH para acompanhar e colocar em prática em 2024.

A prioridade mais mencionada pelos participantes do relatório é a efetividade de liderança e gerenciamento. Um quarto dos líderes de RH afirmam que a abordagem executada em suas organizações não prepara as lideranças para o futuro do trabalho. O setor precisa de uma gestão centrada nas pessoas.

A experiência dos colaboradores é mais uma das preocupações que os recursos humanos terão de lidar em 2024. Mais de 40% dos líderes de RH acreditam que suas organizações não proporcionam planos de carreira interessantes para os trabalhadores. Esse fator também influencia os desafios presentes para o processo de recrutamento e seleção.



Habilidades para o trabalho
do futuro

Uma vez que o mercado de trabalho não para de se transformar, as habilidades exigidas pelo mercado de trabalho também mudam. Em tempos de revolução digital, inteligência artificial e novas tecnologias, certas soft skills se tornam indispensáveis - e o NegóciosCoop reuniu sete delas:

  • Criatividade: O pensamento criativo é um elemento essencial para tornar as cooperativas mais inovadoras e adaptáveis aos desafios que surgem a todo momento no ambiente de negócios.

  • Pensamento analítico: em um mundo dominado pelos dados, o pensamento analítico transforma as informações brutas em decisões assertivas.

  • Letramento tecnológico: não tem como escapar das novas ferramentas. Assim sendo, o jeito é aprender a usá-las.

  • Curiosidade e aprendizado contínuo: no mundo digital, não dá pra deixar de aprender coisas novas a todo momento.

  • Manejo da inteligência artificial: as ferramentas de IA chegaram para ficar e devem ser usadas a fim de agregar à produtividade.

  • Liderança e influência social: lidar com pessoas sempre vai ser uma habilidade relevante, independentemente da transformação digital em curso.

  • Resolução de problemas: manejar problemas, compreendê-los e encontrar soluções será, com uma frequência cada vez maior, a grande atribuição dos profissionais.

Clique aqui e leia o artigo na íntegra!

 

A virtude de ignorar

Não há falta de conteúdo na internet. Redes sociais, portais de notícias, canais de vídeos, podcasts, newsletters, blogs…Todos os dias, uma nova enxurrada de material é despejado nas redes.

Se, por um lado, o conteúdo é imensurável, por outro, o tempo é escasso. Nesse cenário, filtrar o que é importante ou não demanda pensamento crítico. Até porque as plataformas digitais são um ambiente fértil para a proliferação da desinformação, conteúdo manipulativo e notícias falsas.

Com isso em mente, uma habilidade importante é a de ignorar criticamente conteúdos predatórios, que só existem para chamar a atenção, sem agregar nada para as pessoas. Se defender dos excessos informativos também significa exercer a autonomia digital.

Assim, sobra mais tempo para aproveitar o que a internet oferece de melhor.


 
IA sem errar

A inteligência artificial foi a tecnologia do ano, não tem como negar. No entanto, não é simples implementar a IA nas cooperativas. Esse é um processo muito sujeito a erros. Assim sendo, o escritor e palestrante André Iorio apontou quais são os três principais erros na adoção da IA pelas cooperativas:

  1. Adoção precipitada sem foco nas reais necessidades: não adianta adotar a IA por mero modismo; as cooperativas devem implementar as ferramentas que vão agregar valor e produtividade.

  2. Falta de dados para treinamento adequado: a IA precisa ser treinada com grandes quantidades de dados. Se a cooperativa não tiver esses dados, a ferramenta será ineficaz e pode até mesmo ser prejudicial aos negócios.

  3. Viés e falta de inclusão: a perpetuação de vieses é uma dos grandes desafios ao usar a IA. Os modelos devem ser alimentados com informações confiáveis e diversas, portanto.


Coop na COP28

O cooperativismo brasileiro marcou presença na COP28, que aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para discutir as mudanças climáticas e mostrar as iniciativas que o setor está capitaneando em prol de um mundo mais sustentável.

O Sistema OCB coordenou o painel “Cooperativas: Aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar”. Além da OCB, a discussão contou com a participação das cooperativas Frimesa, Cooperacre e Sicoob, que apresentaram cases de sucesso.

Ademais, o movimento cooperativista integrou outros painéis voltados ao desenvolvimento econômico sustentável, à economia solidária e ao comprometimento com uma agricultura mais ecológica.
 

 
Cooperativismo financeiro sustentável

Seguindo nesse clima, uma reportagem do portal Cooperação Ambiental mostra como as cooperativas de crédito estão liderando a agenda ESG no ecossistema financeiro brasileiro. Iniciativas inspiradoras não faltam e passam tanto pelos grandes sistemas do cooperativismo financeiro quanto pela força local das cooperativas singulares.

O Sicredi, por exemplo, emitiu a primeira Letra Financeira Pública Sustentável do Brasil, em 2022. Com isso, captou R$ 780 bilhões que foram convertidos em crédito para financiar projetos alinhados à sustentabilidade voltados à energia renovável, apoio a pequenos negócios de impacto local e a pequenas e médias empresas lideradas por mulheres.

Um outro caso digno de nota em um escopo diferente é o do Sicoob Credip. A singular investiu no desenvolvimento da cafeicultura em Rondônia, em parceria com os produtores locais e a Embrapa. Com base no avanço científico, a iniciativa deu origem a uma nova variedade de cafés especiais ligados à região amazônica.

A reportagem ainda narra diversas outras iniciativas envolvendo desenvolvimento comunitário, proteção ambiental, produção sustentável, energia limpa e finanças verdes com presença dos maiores nomes no ramo.

 
 
Brasil sob holofotes

O Brasil ocupa um lugar central nas discussões sobre construir um futuro mais sustentável diante da iminente crise climática. Esse é o ponto de vista de Georg Kell, fundador do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O Brasil está bem posicionado para ser líder de sustentabilidade no mundo. Mas, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, ele disse à Fast Company Brasil.

“O Brasil está na linha de frente das ameaças climáticas, seja de secas ou de enchentes”. Todos os negócios brasileiros, portanto, devem sopesar o impacto sócio-ambiental como parte da estratégia de longo prazo.

“Ser um negócio sustentável é uma jornada que muda com o tempo, não existe um ponto final”, afirma Kell.

     
 

Leia antes de ir:

  • As classes C, D e E respondem por quase metade do consumo no país. Será que os setores de varejo e bens de consumo estão preparados para atender essa população, que tem novos comportamentos, preferências e expectativas? O relatório Mercado da Maioria, da PwC, quer encontrar a resposta.

  • A economia dos influenciadores segue em alta e o assunto foi tema da pesquisa Quem te influencia? - Edição 2023. O estudo, fruto da parceria entre MindMiners e YOUPIX, descobriu que 6 em cada 10 seguidores já adquiriram produtos ou serviços recomendados por influenciadores.

  • Inovação tem a ver com o futuro. Mas não dá para deixar de aprimorar as coisas no presente. Essa é a ideia por trás da ambidestria organizacional, e o InovaCoop, em parceria com a Coonecta, publicou um e-book dedicado a explorar o tema!

 
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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