Edição Junho, Ano 3

 

Aperte Start para cooperar



Para muita gente, videogame é sinônimo de lazer, diversão e relaxamento. Mas por trás dos momentos de jogatina existe uma indústria bilionária que não para de crescer. Acontece que o crescimento do setor de desenvolvimento de jogos vem junto com uma série de problemas para os profissionais da área sobre as condições precárias de trabalho.

Diversos grandes estúdios já foram denunciados por exigir jornadas exaustivas e desumanas. É nesse contexto que o setor de jogos independentes - carinhosamente chamados de indies - está encontrando soluções no cooperativismo!

   
 

Esse fenômeno foi contado pela Coonecta, que elencou os motivos para que pequenos estúdios estejam aderindo ao modelo cooperativista e reuniu exemplos de sucesso de cooperativas que desenvolvem jogos de videogame!

O maior case de sucesso é o do estúdio francês Motion Twin, fundado em 2001. Até o momento, a cooperativa já desenvolveu 150 jogos. Dentre eles, o game Dead Cells, considerado um clássico da indústria independente que já vendeu mais de 5 milhões de unidades.

 

Dentre os exemplos apresentados, há a curiosa história da KO_OP. Apesar do nome, o estúdio canadense não nasceu como uma cooperativa. Só recentemente os fundadores descobriram o cooperativismo e fizeram a transição de modelo de negócios. Agora, sim, a KO_OP virou coop!

Os laços entre o cooperativismo e a indústria de games seguem se fortalecendo. A cooperativa Talespinner reúne diversos profissionais especializados em narrativas que contribuem para inúmeros jogos. Além disso, tanto desenvolvedores consagrados quanto novatos estão formando cooperativas.

 
       

As cooperativas de jogos mostram que o cooperativismo é moderno, inovador e tem a capacidade de tornar a nova economia e a indústria de tecnologia mais justa e colaborativa.

 


Um novo framework de inovação cooperativista

Inovar no cooperativismo é diferente. Essa é a premissa por trás do livro Inovação em Cooperativas, publicado pela Editora Sescoop/RS. A obra elenca os principais elementos que tornam a inovação no cooperativismo tão única.

   

"Uma cooperativa, que segue os valores e princípios do cooperativismo, tem como desafio criar valor social e econômico para cooperados. Assim, um importante caminho para essa geração de valor, hoje, é a inovação". Essa é a explicação do pesquisador Deivid Forgiarini, coordenador de graduação da Escoop e um dos 12 autores do livro.

 

A obra apresenta, ainda, a metodologia Coop Innovation Framework, que ganhou destaque em uma importante revista acadêmica de gestão de cooperativas. Ela surge da necessidade identificada de desenvolver métodos específicos e adequados para as cooperativas. Para isso, ela destaca a cultura da cooperação por meio da sinergia entre seus elementos.

"A cooperativa é uma organização orientada pelo paradigma cooperativista, ou seja, o cooperativismo é a teoria base para pensar o funcionamento destas organizações. Assim, para pensar a inovação em cooperativas, o primeiro passo é entender qual o motivo de existir cooperativas, e quais são as suas peculiaridades", conclui Forgiarini.


 
Germinando a inovação

As cooperativas já entenderam que inovar é uma necessidade para encarar os desafios de um mercado dinâmico e cheio de incertezas. Assim, um dos caminhos que as coops estão trilhando nessa jornada é o investimento em incubadoras para acelerar o crescimento, conta o MundoCoop.

Com as incubadoras, as cooperativas podem se manter abertas a novas parcerias e oportunidades de negócios. Em troca, oferecem suporte para que startups possam progredir. Dessa maneira, contribuem para o desenvolvimento de um ecossistema de inovação cooperativista.

Ademais, as incubadoras ajudam as cooperativas a ficarem antenadas às tendências tecnológicas e sociais. Quando alguma solução interessante é desenvolvida, as coops saem na frente na corrida para adotá-la.
 

   
Falando em ecossistema de inovação cooperativista…
 

O RadarCoop, primeiro mapeamento do ecossistema de inovação e empreendedorismo cooperativista, já tem dois encontros marcados!

No dia 16 de agosto, o Encontro RadarCoop Ribeirão Preto será sediado no Onovolab Powered by Instituto Credicitrus. O evento acontece dentro do Festival de Cooperativismo e Inovação.

Já o RadarCoop Belo Horizonte será durante o WCM! O encontro está agendado para o dia 17 de outubro, no Cooptech Summit. O RadarCoop é uma iniciativa da Coonecta em parceria com Complexo.lab, o laboratório de colaboração, experimentação e inovação da Sicredi Pioneira.
Garanta aqui a sua participação!



Comunicação em tempos de conexão

Nosso relacionamento com as marcas acontece cada vez mais no ambiente online. Em média, os brasileiros passam 90 horas conectados por semana! A internet é uma ferramenta fundamental para o sucesso nos negócios das cooperativas. Portanto, o marketing digital se tornou imprescindível!

A fim de apoiar as cooperativas a superar os desafios desse novo universo, o InovaCoop preparou o guia prático Marketing Digital: tudo o que você precisa saber para começar!

O material enumera três vantagens do marketing digital:

  • Análise de dados: no ambiente digital, os dados são abundantes e podem ser usados para otimizar a estratégia de marketing. As métricas proporcionam uma visualização eficiente para ajustes no planejamento.

  • Personalização: os dados também ajudam a entender melhor quem é o seu cliente e, com isso, direcionar os esforços para o público-alvo com maior precisão. Outra possibilidade é oferecer produtos e serviços adequados para cada pessoa.

  • Interatividade: o foco do marketing deixa de ser somente o produto e passa a ser toda a experiência do cliente, com interatividade e engajamento durante a jornada de compra.

Por fim, o guia também aborda os impactos da inteligência artificial para o marketing, apresenta um glossário com os principais conceitos relevantes e indica um roteiro para que as cooperativas possam dar partida em suas iniciativas de marketing digital.



 

O poder da influência

Com o aumento no consumo das redes sociais, os influenciadores digitais alcançaram o estrelato. A economia dos criadores cresceu muito nos últimos anos e tem o Brasil como um grande protagonista desse mercado.



Esse fenômeno cria novas possibilidades para que as marcas consigam se comunicar: é o marketing de influência. Segundo um levantamento da Squid, que trabalha com tecnologia e marketing, os influencers têm grande capacidade de capilarização da mensagem.

“Os grandes influenciadores, que falam para milhões de pessoas, não conseguem ter uma relação muito próxima com seus seguidores, o que gera uma sensação de afastamento. Já os menores conseguem trocar mais experiências com quem os segue e ter uma comunicação mais objetiva, com uma grande capacidade de capilarização da mensagem. Isso gera mais engajamento e um contato mais próximo com a audiência”, explica Duda Dias, gerente de market insights da Squid.

Apesar desse potencial de influência, a maioria dos criadores trabalha por meio de permutas e outras formas de relacionamento não monetizado. Com isso, surge um mercado que pode ser melhor explorado pelo marketing das cooperativas que querem ganhar espaço nas redes.

 


Inteligência Artificial financeira

 

A inteligência artificial veio para ficar. As soluções potencializadas pela IA proporcionam diversos avanços para muitas indústrias e cadeias de serviço - e o setor financeiro é um dos que está largando na frente dessa corrida.

Desde a hiperpersonalização até a detecção de fraudes, a AI está mudando o paradigma na indústria de serviços financeiros. Essas transformações criam, assim, uma nova era para o setor bancário e financeiro, segundo o e-book produzido pelo IT Forum.

As principais aplicações são:

 

● Gerenciamento de risco
● Aumentar o nível de experiência do cliente
● Extração de conteúdo de documentos
● Mapeamento regulatório
● Tratamento de incidentes
● Análise e classificação de documentos
● Consulta financeira virtual
● Dados sintéticos para aprimoramento de modelos financeiros

O e-book argumenta que a IA não será mais opcional para que os prestadores de serviços financeiros consigam permanecer competitivos, diferenciados e inovadores. As cooperativas de crédito estão se preparando para esse futuro cada vez mais presente?




 
ChatGPT: ser ou não ser?

Muita gente aderiu ao ChatGPT e sua capacidade de gerar textos. A ferramenta pode atuar como uma espécie de copiloto em funções do dia a dia, como escrever um email ou fazer um resumo. Acontece que nem todas as lideranças enxergam isso com bons olhos. Daí, surge um debate para as cooperativas: proibir ou incentivar o uso do ChatGPT?

Essa discussão acontece em algumas das maiores empresas do mundo, como Apple e Samsung. Ambas, aliás, vetaram o uso do ChatGPT usando a segurança de dados como principal justificativa.

Ainda assim, é provável que as pessoas tenham ao menos curiosidade de usar o chatbot. Diante disso, a melhor solução para as cooperativas é, justamente, a educação. Ensinar os colaboradores sobre os riscos da plataforma e mostrar os caminhos para usá-la com segurança surge como a principal alternativa.

O uso ChatGPT e outras alternativas de IA generativa é difícil de evitar, uma vez que elas podem contribuir para a produtividade de diversas atividades dentro das cooperativas. Assim sendo, o uso responsável da inovação se destaca como a melhor maneira de aproveitar o potencial das novas tecnologias.

Leia antes de ir:

  • Você sabia que há grandes negócios mundo afora que são cooperativas internacionais? O cooperativismo é um modelo sólido capaz de dar sustentação a instituições de impacto global como o banco cooperativo Rabobank, o Sistema Swift e a agência de notícias Associated Press. A Coonecta falou mais sobre essas cooperativas internacionais.
     
  • A jornada do cliente não termina na conclusão da compra. Para fidelizar o consumidor, o pós-venda é essencial. O ConexãoCoop, então, listou nove dicas e boas práticas para melhorar o pós-venda das cooperativas.
     
  • Imagine um futuro em que o atendimento médico seja cada vez mais digitalizado e tecnológico. Segundo o estudo Futuro da Saúde, conduzido pela consultoria PwC, até o fim da década atual, a saúde será ainda mais personalizada e apoiada por inteligência artificial. O problema é: os sistemas de saúde estão fazendo o suficiente para se adaptar?
     
  • Nem toda inovação dá certo - errar faz parte do processo, afinal. Diante disso, o InovaCoop reuniu cinco inovações que não deram certo e explicou o que podemos aprender com elas!
     
  • Ao menos metade das pessoas já viu problemas nos processos de integração da empresa em que trabalha. Essa é a conclusão de um levantamento da Talenses Group com a FGV. O que a sua cooperativa tem feito para melhorar o onboarding de cooperados e colaboradores?

 

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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