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Para a frente é que se olha
Antecipar o futuro é uma tarefa tão complexa
quanto necessária - sobretudo no mundo dos negócios.
Tecnologias, tendências e comportamentos seguem em
movimento e é difícil prever os próximos caminhos.
Mas quem conseguir ler bem os cenários sai na
frente.
A fim de entender o que se aproxima nos próximos anos, a revista MundoCoop
conversou com as futuristas Letícia Setembro e Paula Abbas. Elas falam sobre as mudanças no mercado e transformações políticas e sociais pelo mundo. Tudo isso sob a ótica do cooperativismo.
Setembro alertou para a rapidez alucinante das mudanças. “Vivemos um momento em que a velocidade das inovações está muito rápida e nós, como sociedade, não estamos tendo tempo de fazer o download disso tudo”.
Em uma era de revolução da inteligência artificial, as mudanças proporcionam muitas oportunidades, mas também têm o seu lado sombrio, ressalta Paula Abbas.
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“Quanto mais a tecnologia evolui, mais rápido a desigualdade também aumenta. Muito se fala em tecnologia, mas pouco se fala nessa adaptação do humano à tecnologia.”
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Outro tema em destaque foi a forma de engajar os talentos dentro das cooperativas. Para Letícia Setembro, os líderes devem estar atentos às novas possibilidades tecnológicas, mas sem esquecer o lado humano. “O líder tem que olhar para pessoas que buscam pertencimento, reconhecimento, acolhimento e acima de tudo, buscam propósito”.
Por fim, as futuristas apontam a necessidade de uma transformação cultural na sociedade. Problemas como a crise climática só podem ser solucionados colaborativamente. “Nós não vamos salvar o planeta, mas estamos tentando salvar a nossa vida no planeta. E esse é um trabalho que não se faz sozinho”, conclui Abbas.
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O futuro é feito de perguntas
Neste mês de maio, o Rio de Janeiro foi sede da primeira edição brasileira do Web Summit, o maior evento de inovação do mundo. Pensando no futuro, o Web Summit levantou perguntas em vez de apresentar respostas.
Marcelo Mejlachowicz, que participou do evento representando a startup Trllio Academy,
registrou alguns dos questionamentos mais importantes que movem o futuro desenhando no Web Summit:
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- Estamos vivendo uma revolução da inteligência artificial ou uma revolução de experiência do usuário?
- Qual trabalho a inteligência artificial automatiza?
- Falamos sobre a diferença entre vida real e vida virtual, mas a nossa vida não é real e virtual ao mesmo tempo?
- Como lidar com o fato que 99% dos produtores de conteúdo não conseguem gerar uma renda mínima a partir do seu trabalho?
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O articulista aponta que esses questionamentos não têm uma resposta - e que isso não é problema!
“Quando estamos vivendo momentos tão transformadores, as perguntas certas têm o poder de nos mover, de nos instigar e provocar a pensar”.
A busca pelas respostas pode ser mais importante do que a resposta em si. A inovação surge da reflexão. E qual é o seu ponto de vista sobre esses assuntos?
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A diversidade do talento
Todo mundo está olhando para o futuro - inclusive o RH! A jornada de recrutamento também está sendo afetada pelas transformações tecnológicas e sociais, e isso afeta diretamente os processos de seleção. Em
sua coluna na StartSe, a especialista Daniele Avelino apresentou insights sobre o futuro do RH.
Assim como as cooperativas analisam seus candidatos, os candidatos também avaliam quem está oferecendo as vagas. Essa é uma via de mão dupla onde os profissionais qualificados têm cada vez mais poder. Nesse cenário, a Geração Z vai ficando mais exigente e seletiva em relação às propostas de emprego.
Para os candidatos da Geração Z, ter oportunidades de aprendizado e crescimento contínuos é fundamental. Além disso, as novas gerações valorizam a inclusão e a diversidade no local de trabalho. Formar equipes diversas e empáticas, portanto, é um diferencial e tanto para atrair e reter talentos.
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Inclusão é ação |
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Design para um futuro melhor
A essa altura, a linha central desta edição da WCM Academy ficou bastante evidente: a construção do futuro. E o que poderia haver de mais importante para indicar os caminhos de um futuro mais sustentável do que o design?
O lixo é um erro de design. Essa é a premissa básica por trás do design circular, que pretende enfrentar o desperdício de recursos.
Para isso, os produtos são projetados desde o início levando em conta as maneiras de reduzir a produção de lixo.
Pense bem: quantas vezes você trocou de celular nos últimos dez anos? Quantos deles ainda funcionavam perfeitamente, mas tinham ficado para trás em recursos tecnológicos? O design circular repensa esse ciclo de consumo e descarte de materiais - um ciclo que impacta a natureza e a sociedade.
O InovaCoop discute o conceito, os princípios e os benefícios do design circular, enquanto apresenta exemplos práticos. Voltando ao exemplo do celular: você sabia que existe um celular modular que quer reduzir o desperdício de eletrônicos? Pois é!
Além disso, o artigo mostra qual é o papel das cooperativas na realização do design circular.
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Coop é exemplo no ESG
Uma previsão bastante segura para o futuro é a de que a Agenda ESG continuará ganhando força.
E, com isso, quem sai na frente são as cooperativas, que já são ESG antes mesmo dessa sigla existir.
Não é por acaso que muitas cooperativas brasileiras saem à frente no mercado, aproveitando oportunidades para inovar e liderar iniciativas que se tornam referência sobre como preservar o ambiente, transformar a sociedade positivamente e ainda gerar receita.
Diante disso, a
Coonecta reuniu seis exemplos de cooperativas brasileiras que são referências ESG. Com histórias de cada um dos três três eixos – Environment (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança) -, o artigo é prova de que o cooperativismo é vanguarda e está pronto para construir um futuro sustentável.
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A energia do agro
A jornada da sustentabilidade passa, necessariamente, pela transição energética. A adoção de energias limpas e renováveis, contudo, não é barata. O investimento em tecnologia necessário pode chegar a US$ 5 trilhões por ano no mundo! Trata-se, portanto, de um grande desafio para sociedade, mas que apresenta inúmeras oportunidades para o agronegócio brasileiro.
Esse
ponto de vista é da consultoria PwC.
O argumento é de que o agronegócio, em conjunto com a indústria de energia, duas grandes potências no Brasil - e no cooperativismo -, podem ter papel fundamental na transição energética, de forma a acelerar o crescimento sustentável e a descarbonização.
Essa união pode resultar em grandes avanços. Afinal, o Brasil possui um grande potencial de produção de biocombustíveis provenientes do aproveitamento de resíduos da agricultura e da pecuária. Além disso, há oportunidades para a produção de hidrogênio proveniente de fontes de energia renovável - o hidrogênio verde.
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Leia antes de ir:
- Não dá para negar: o ChatGPT é um enorme sucesso. Sam Altman, CEO da OpenAI, a empresa que criou a ferramenta, compartilhou
13 lições sobre como ser bem-sucedido.
- É impossível fugir dos dados nos negócios. Eles estão presentes e fazem a diferença em todas as áreas. Portanto, nada mais importante do que saber como geri-los. O ConexãoCoop, então, mostrou quais são as
ferramentas para implementar a gestão de dados nas coops.
- A China é a maior parceira comercial do Brasil.
Além disso, o país asiático é também o principal destino das exportações das cooperativas brasileiras.
Em sua última Análise Econômica,
o Sistema OCB construiu um
perfil comercial da China para quem
faz ou pretende fazer negócios com
ela.
- O que é necessário para ser um CEO? Essa função é exigente e demanda. A McKinsey compilou
oito lições de seu Fórum de Liderança
para que os aspirantes ao cargo possam já ir se preparando.
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