Edição Fevereiro, Ano 3

 

Para vender bem em 2023!

O tempo pode passar o quanto for que uma coisa não muda: vender bem é uma habilidade que qualquer tipo de negócio precisa dominar. O que muda, contudo, é o jeito de fazer.



O setor de vendas vive em constante transformação. Tecnologias, contexto econômico, cultura, hábitos de consumo… Tudo isso impacta fortemente como as vendas funcionam. Dessa forma, as técnicas de vendas precisam acompanhar as mudanças, cada vez mais rápidas. Você se lembra qual foi a última vez que comprou algo por televenda, afinal?

Em uma área tão dinâmica e cheia de metamorfoses, é importante ficar de olho nas movimentações. Por isso, o ConexãoCoop listou 9 tendências de vendas para acompanhar em 2023. Veja quais são as cinco primeiras delas:

   
 

1. Ambiente phygital e omnicanalidade: os ambientes digitais se tornaram centrais para as estratégias comerciais, mas as vendas físicas ainda têm seu lugar. Por isso, ambos os canais devem ser explorados de forma complementar.

2. Autoatendimento: você já comprou ingressos para o cinema em um totem ou frequentou o mercadinho do seu prédio que não tem ninguém no caixa? Muitos tipos de negócios ganham em agilidade e reduzem custos com o autoatendimento.

3.Experiência do usuário e hiperpersonalização: 32% dos clientes deixam de fazer negócios com uma marca após uma experiência negativa. Por outro lado, quem gosta, divulga. Uma forma de melhorar a experiência do cliente é usar os dados para oferecer uma jornada de compra individualizada.

 

4. Marketing de influência: a economia dos criadores veio para ficar. Os influenciadores digitais são, também, influenciadores comerciais - sobretudo no Brasil. Uma vez que agregam públicos segmentados, os criadores de conteúdo podem ser ótimos divulgadores e vendedores.

5. Adaptabilidade: vender está mais difícil, indica uma pesquisa da Salesforce. A solução, então, está na capacidade de adaptar os negócios. As incertezas do cenário econômico pressionam os profissionais que precisam absorver, rapidamente, novos métodos e técnicas para vender.

 
       

Confira o artigo completo, com todas as tendências de vendas, clicando aqui!
 


O B2B também é digital

Acompanhando o movimento de consumidores, que passaram a confiar e usufruir da conveniência das compras digitais para suas casas, o varejo tradicional passou a recorrer, também, às plataformas digitais B2B que conectam vendedores, compradores e prestadores de serviços.

Para os negócios de consumo que atuam como fornecedores dos pontos de venda, as plataformas digitais trazem oportunidades de grande impacto. Algumas delas são: a ampliação da base de atendimento, a adequação do sortimento à demanda via uso de dados e algoritmos, e a oferta de serviços financeiros.

Em um artigo, especialistas da consultoria McKinsey apontaram três tipos de plataformas B2B que estão ganhando relevância na América Latina:

  • Plataformas orquestradas pela indústria de bens de consumo: essas instituições já possuem relacionamentos e participação relevante nas compras do varejo. Elas aproveitam esses pontos de contato para liderar a conversão digital dos varejistas.
  • Plataformas orquestradas por distribuidores e atacadistas: intermediários que possuem relacionamento com o canal tradicional estão alavancando sua capilaridade e base instalada para acelerar a digitalização de pequenos varejistas.
  • Plataformas orquestradas por nativos digitais: novos atores usam a tecnologia para oferecer soluções e experiência de usuário diferenciadas para pequenos varejistas, buscando explorar nichos de mercado ainda não penetrados.

 

As plataformas B2B ainda estão em processo de amadurecimento, mas já oferecem novas propostas de valor, proporcionando novas oportunidades de vendas e aceleração da transformação digital.
 





Marketing é conteúdo

Gerar leads qualificados e gerar tráfego orgânico são os dois maiores desafios para o marketing digital em 2023. Para isso, mais de 70% das empresas utilizam o marketing de conteúdo como estratégia. Essas descobertas foram feitas pela pesquisa Tendências de Marketing Digital, da Conversion em parceria com a KPMG.

O marketing de conteúdo ajuda a dar visibilidade para a marca, além de aumentar a confiança dos consumidores. Sua importância estratégica é tão grande que ela aparece à frente, por exemplo, das mídias sociais e da publicidade na preferência dos negócios.

Só que, diante da popularidade dessa estratégia, os espaços estão mais concorridos. Nesse cenário, a qualidade do conteúdo faz toda a diferença. A disputa pela atenção dos clientes também reflete nos investimentos: 66,2% das instituições consultadas no estudo pretendem aumentar o investimento no marketing digital.

A jornada do cliente está mudando e as organizações também, mas o bom conteúdo continua fazendo a diferença na hora de vender mais.



 
  O robô escriba
 

A inteligência artificial está longe de ser novidade, mas um robô capaz de conversar, responder perguntas, escrever textos e programar códigos virou celebridade na internet. Você já deve ter ouvido falar nele: é o ChatGPT.

Afinal, o que o ChatGPT tem de tão especial para chamar toda essa atenção? Acontece que o robô criado pela OpenAI usa um tipo diferente de IA - a Inteligência Artificial Generativa.

As ações de uma IA tradicional se baseiam em padrões gerados por meio de um banco de dados. Na prática, ela classifica e rotula dados dentro de um contexto específico. Isto é: uma maneira sofisticada de realizar funções específicas que se adaptam às situações a partir de roteiros pré-programados.

Já a IA generativa funciona de um jeito diferente. É como se ela tivesse lido milhões de livros e aprendido com eles, a ponto de, em vez somente classificar dados, ela se tornou criativa. Vem daí a capacidade de escrever textos e linhas de código do ChatGPT - ele usa o que aprendeu para interpretar o que as pessoas pedem e dar uma resposta coerente.

Em testes, a capacidade do ChatGPT é um tanto assombrosa: o robô já mostrou que pode ser aprovado em testes profissionais de medicina e direito, por exemplo. A Microsoft é a grande financiadora da ferramenta e já começou a integrá-la em seus serviços.

Ainda assim, o ChatGPT é uma ferramenta muito nova e suas aplicações nos negócios ainda estão mais no campo das ideias do que na prática, por enquanto. E você, como acha que o ChatGPT e as ferramentas de IA generativa vão afetar o seu papel de liderança?

     
   
Inteligência Artificial
para lideranças humanas
 

Pois bem: Adriana Knackfuss, que é Head de integrated marketing experiences (IMX) da Coca-Cola para a América Latina, tentou encontrar respostas para essa pergunta em sua coluna na Fast Company.

Ela chegou a três grandes implicações para liderança a partir das possibilidades apresentadas pela ferramenta:

1. Maior produtividade na gestão do conhecimento: uma vez que a grande maioria dos dados de uma organização são redundantes, desatualizados e triviais, eles não fornecem insights relevantes. A IA pode ajudar no tratamento e na disponibilização de dados úteis para tomar decisões melhores.

2. Aumento de repertório dos colaboradores: ter uma ferramenta que apresenta as principais referências em determinadas áreas de atuação aumenta o repertório e fornece mais segurança para a tomada de decisões importantes - como se fosse um benchmarking expresso.

3. Necessidade de aprimoramento da capacidade de fazer as perguntas certas: a partir do momento em que as respostas estão facilmente disponíveis, o diferencial está em fazer as perguntas certas. O acesso às informações não quer dizer que elas serão bem usadas. Boas perguntas geram boas respostas.
 


A guerra dos buscadores inteligentes

O sucesso do ChatGPT não chamou a atenção somente das pessoas, mas também das outras grandes companhias de tecnologia. Já que a Microsoft integrou o ChatGPT ao Bing, seu mecanismo de buscas na internet, o Google não quer ficar para trás.

Diante da novidade, a gigante de Mountain View lançou, às pressas, o seu próprio bot de bate-papo de pesquisa de IA, Bard, no mercado. A primeira impressão não foi boa - de cara, na primeira demonstração pública da ferramenta, o Bard já deu uma resposta factualmente errada.

A IA generativa ainda está em um estágio muito inicial, mas as perspectivas de desenvolvimento e aprimoramento são grandes. Mas um novo capítulo na guerra dos buscadores já começou.



 

Os jovens não são (tão) diferentes

O que a geração Z quer ser quando crescer? Muita gente pode pensar que as novas gerações, nativas digitais, querem atuar nas redes, criar conteúdo para plataformas sociais e crescer em carreiras baseadas na internet. Só que, na prática, as coisas não são bem assim.

Por um lado, é fato que novas profissões digitais estão atraindo interesse dos jovens. Contudo, de forma geral, a geração Z ainda está mais interessada em profissões tradicionais. As mudanças geracionais não são tão bruscas assim, afinal.

Para lembrar: a geração Z é composta pelos nascidos entre a segunda metade dos anos 90 e o início dos anos 2010.

 

O top 4 das carreiras almejadas pela geração Z não tem nada de muito disruptivo:

1. Negócios
2. Medicina
3. Engenharia
4. Carreira artística

Além disso, 60% dos jovens da geração Z afirmaram que preferem trabalhar em uma empresa de médio ou grande porte do que em uma startup. Em contrapartida, somente 14% sonham em servir o governo e ocupar cargos públicos. A grande diferença é a motivação: enquanto quase metade dos jovens focam na realização pessoal, apenas 25% têm a riqueza como principal motivação. O futuro é do propósito.

 


Talentos em busca de propósito

O sucesso do ChatGPT não chamou a atenção somente das pessoas, mas também das outras grandes companhias de tecnologia. Já que a Microsoft integrou o ChatGPT ao Bing, seu mecanismo de buscas na internet, o Google não quer ficar para trás.

Como vimos, a motivação da geração Z mudou. Um estudo da consultoria Wunderman Thompson corrobora esse ponto de vista. Os jovens profissionais estão dando mais importância para o que acreditam do que em busca de alcançar os ideais tradicionais de sucesso na carreira.

Uma das características mais notáveis da geração Z é a importância do pertencimento. Por isso, o alinhamento entre valores pessoais e corporativos é pauta prioritária para atrair jovens talentos. Ao todo, 74% desse grupo se recusa a trabalhar em organizações que não condizem com seus valores pessoais.

E não é só isso: 82% dos jovens consultados pela pesquisa dizem que é importante que o trabalho contribua para construir o bem comum. Com esses números, podemos concluir que as cooperativas estão muito bem posicionadas para conquistar jovens talentosos!


Liderando a nova geração

Diante do ingresso da geração Z no mercado de trabalho, as lideranças precisam se adaptar às características e hábitos desse grupo. Para isso, Bruno Campos de Oliveira, CMO da ADSPLAY, deu dicas de como liderar a geração Z:

● Ter líderes com foco: a liderança deve ajudar o time a organizar o fluxo de trabalho. Trata-se, afinal, de uma geração acostumada a ser multitarefas, apresentar muitas boas ideias e, também, lidar com muitas distrações. Esse suporte pode fazer toda a diferença na produtividade das equipes.

● Ter líderes inspiradores: a geração Z busca propósito nas coisas e, caso o líder seja muito autoritário, à moda antiga, ou motivador como um técnico de futebol, ele corre sérios riscos de não conquistar a admiração de sua equipe.

● Ter líderes sempre dispostos a ouvir: Tanto para Millennials como para a Geração Z, é importante que o ambiente de trabalho seja um espaço seguro e aberto às novas ideias. Isso é ainda mais essencial em organizações nas quais a criatividade e a inovação são cruciais.

Confira o artigo completo no MundoCoop!


Leia antes de ir:

 

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

web facebook linkedin instagram youtube