Edição Janeiro, Ano 3

 

Um exercício de futurismo
para 2023

O perfil dos consumidores e a lógica das vendas estão em constante mudança. Esse é um dos efeitos mais notáveis da transformação digital: os hábitos de consumo se adequam às novas tecnologias, resultando em clientes mais exigentes, conectados e plurais. Assim, um dos maiores desafios para os negócios em 2023 é compreender as novidades nas tendências de consumo.

A WGSN, uma consultoria especializada na antecipação de tendências, fez um exercício para prever os temas mais relevantes em relação ao mercado de consumo no ano que está começando. Esse exercício de futurismo resultou em três insights:

     
 

● Humanos virtuais: a tecnologia possibilitou o desenvolvimento de personagens virtuais com características humanas, a ponto de que mais da metade das pessoas não conseguem diferenciar um rosto humano de um criado por inteligência artificial. Essas personalidades virtuais são usadas sobretudo em iniciativas de publicidade, storytelling e influência digital - e devem movimentar US$ 530 bilhões globalmente até 2030.

 

● Profissões de baixo carbono: a preocupação com o futuro do planeta criou um sentimento de ansiedade climática com foco no meio ambiente. Almejando fazer algo para auxiliar na jornada de mitigar os impactos no clima, muitas pessoas estão direcionando suas carreiras para funções onde acreditam que podem impactar positivamente o mundo.

 

● Games e mindfulness: nos EUA, 55% dos gamers usaram jogos para aliviar o estresse durante a pandemia. Uma vez que a relevância dos videogames tanto no consumo quanto na cultura cresce sem parar, os jogos terapêuticos vão continuar ganhando espaço.

 
           


Metamorfoses do e-commerce

O e-commerce, de fato, se consolidou como uma faceta importantíssima para o mercado de consumo no Brasil. Comprar pela internet não é mais objeto de apreensão e desconfiança como era anos atrás - e mesmo os mais cautelosos tiveram que aderir ao comércio digital durante a pandemia.

Contudo, isso não quer dizer que o e-commerce parou de mudar. Na verdade, é o contrário: esse ambiente fica mais competitivo a cada dia que passa. Por isso, os negócios que exploram as vendas pela internet precisam ficar de olho nas dinâmicas da modalidade.

Nesse contexto, a revista Exame enumerou cinco pontos de atenção para conseguir bons resultados com o e-commerce em 2023:

  1. Influenciadores: o engajamento nas mídias sociais é muito forte no Brasil. Pelo menos 58% dos brasileiros já compraram algo por recomendação de um criador de conteúdo nas redes. Ou seja, os influenciadores digitais são grandes aliados para vender online.
  2. Marketplaces: o uso de plataformas de e-commerce de terceiros já estabelecidas ajuda a promover os produtos a públicos mais amplos, além de passar confiança ao consumidor sem a necessidade de grandes investimentos em um serviço próprio.

  3. Estratégia omnichannel: a integração dos diversos canais na jornada de compra, desde o portal de vendas até os canais de atendimento, aumenta a satisfação dos consumidores e o resultado é a fidelização.
  4. Assinaturas: serviços em que o consumidor paga mensalmente para receber algum produto de forma periódica e recorrente estão caindo no gosto das pessoas. Essa estratégia proporciona um faturamento recorrente e com maior previsibilidade.
  5. Voice commerce: as assistentes de voz - como Siri e Alexa, por exemplo - serão fortes aliadas das vendas para pessoas que buscam agilidade e praticidade nas compras online.





Transformação cultural para cooperativas na prática

Inovação não é só tecnologia. Na verdade, não há nada mais importante para a inovação do que a mentalidade inovadora. Com frequência, o grande gargalo está justamente na cultura organizacional.

Para florescer, as iniciativas inovadoras precisam encontrar um ambiente de apoio e incentivo, a fim de incentivar o surgimento de novas ideias. A inovação, afinal, é fundamental para a competitividade dos negócios em meio a um mercado dinâmico. Só que construir uma cultura de inovação não é uma tarefa simples: demanda tempo e envolvimento de toda a organização.

Para impulsionar a transformação cultural dentro do cooperativismo, o InovaCoop, com apoio da Coonecta, produziu um guia prático com nove iniciativas para promover a cultura da inovação nas cooperativas. Um dos itens é algo que coloca medo em muita gente: o erro.

Inovar é um processo de experimentação. Assim, o erro não é só uma consequência inevitável, mas também insumo para o aprendizado. Uma cultura inovadora, consequentemente, é aquela que sabe lidar com as falhas e tirar lições delas.

Veja o guia prático na íntegra, com direito a exemplos práticos para servir de inspiração, clicando neste link!

 



  Os desafios do cooperativismo de crédito
 

Não dá pra negar que há uma revolução nos serviços financeiros. Com o aprimoramento do internet banking e a ascensão dos bancos digitais, a forma de gerir o dinheiro mudou. Esse processo decorre tanto do avanço tecnológico quanto das novas demandas dos clientes. Em 2023, as transformações nesse setor continuarão a todo vapor - e o cooperativismo de crédito tem que ficar de olho.

A força do cooperativismo de crédito no Brasil e seu papel para a inclusão financeira coloca o Ramo como um dos principais protagonistas do ecossistema financeiro no país. Diante disso, a Coonecta listou os cinco assuntos mais importantes para as cooperativas de crédito no ano que está começando; confira quais são eles:

  1. Modernização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo: com suas novas regras, o sistema cooperativo nacional incentiva a modernização do setor, promovendo a inovação e o acesso de regiões afastadas aos serviços financeiros.
  2. Open Finance: a portabilidade de dados financeiros dá força aos usuários e estimula a competição, de forma que pode ser uma ferramenta para atrair novos cooperados.
  3. ESG: ainda que a maior parte das coops de crédito reconheça a relevância da agenda ESG, a implementação de metas deixa a desejar e precisa avançar.
  4. Intercooperação: embora seja um dos princípios do cooperativismo, o Ramo ainda tem dificuldades notáveis para unir forças em iniciativas conjuntas.
  5. Hiperpersonalização: os cooperados estão mais exigentes, demandando serviços individualizados - a solução para isso está no uso inteligente de dados.
Um Ramo cheio de saúde
 

O cooperativismo é protagonista do setor de saúde no Brasil. São 767 cooperativas reunindo quase 320 mil cooperados, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, mostrando como o modelo de negócios cooperativista é forte e tem a capacidade de liderar um setor importante para a economia e a sociedade.

O Ramo mostrou sua importância durante a pandemia, ajudando a suprir a demanda repentina e desafogando o setor público. Após comprovar tamanha resiliência durante esse período desafiador, o cooperativismo de saúde olha para a frente, onde encontra oportunidades na transformação digital.

Neste artigo, o ConexãoCoop explora os assuntos mais relevantes para o futuro das cooperativas de saúde, como o uso da inteligência artificial, a consolidação da telessaúde e a preocupação crescente com a experiência do paciente. Confira!
 




Líder também erra

A corrida por talentos está acirrada no mundo corporativo. Estratégias para atrair e reter bons colaboradores ocupam um espaço nobre no planejamento estratégico das organizações, em meio a um contexto em que o bem-estar é tão importante quanto o salário para a satisfação profissional.

Dessa forma, não dá pra ficar correndo o risco de que colaboradores valiosos peçam demissão por conta de insatisfações com suas lideranças. A decisão de deixar um emprego não acontece da noite para o dia, afinal. Se esse é um problema frequente nas equipes, isso é sintoma de que há algum problema na cultura dos gestores.

O portal Fast Company agregou, portanto, sete erros dos chefes que causam pedidos de demissões para evitar:

     
  1. Falta de valorização
  2. Deslealdade e favoritismo
  3. Falta de autonomia no trabalho
  4. Não demonstrar interesse pelas paixões dos funcionários
  5. Valorizar a equipe de modo genérico e impessoal
  6. Ausência de propósito
  7. Repreender a diversão e a brincadeira
 

No fim das contas, as organizações são feitas por pessoas. O reconhecimento dos méritos e a humanização do ambiente de trabalho podem, ainda, impulsionar a produtividade.

 


 

Qual é o seu talento?

Mas, afinal, o que os profissionais valorizam em seus empregos? A consultoria de RH Robert Half responde com sua pesquisa Guia Salarial 2023.

O levantamento indica que remuneração, pacote de benefícios, possibilidade de crescimento, equilíbrio entre vida profissional e profissional e bom relacionamento com os colegas são os principais fatores que levam um profissional a trocar de emprego.

Os dados da consultoria ligam um alerta para os empregadores no país: dos 1.161 brasileiros entrevistados, 49% desejam buscar outro trabalho em 2023. Isto é: a insatisfação é grande, e muita liderança corre o risco iminente de perder colaboradores importantes.

Por outro lado, as organizações também estão bolando estratégias para atrair candidatos. Ao todo, mais da metade delas diz destacar oportunidades de desenvolvimento ou treinamento como forma de conquistar bons profissionais. Além disso, 48% das empresas afirmam que estão promovendo o trabalho remoto ou flexível em seus anúncios.

Já em relação à retenção de talentos, a abordagem da concorrência é o fator que mais preocupa os empregadores (32%). Mas não é só isso: seguindo de perto vêm as altas cargas de trabalho e aumento da pressão (31%), as baixas oportunidades de crescimento e desenvolvimento (30%) e a falta de flexibilidade (28%).


 

Leia antes de ir:

 
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

web facebook linkedin instagram youtube