Edição Agosto, Ano 2

 

Quer atrair talentos para a sua cooperativa?
Tenha empatia e flexibilidade

Atrair os melhores talentos e cativar as equipes são desafios que as organizações têm de enfrentar constantemente. Isso acontece porque:

As lógicas do trabalho estão sendo redefinidas. As prioridades das novas gerações já não são mais as mesmas do que eram antes. E o conceito de satisfação profissional vive agora um período de metamorfose contínua.

Para entender melhor esse cenário, a consultoria Mercer realizou uma pesquisa global, consultando mais de 11 mil participantes com o intuito de compreender como as organizações podem ser mais receptivas e atrativas aos novos talentos.

Estas são as cinco tendências que o estudo identificou:

 
 

1. Redefinição do que é relevante: com as mudanças nas prioridades tanto dos colaboradores quanto dos consumidores, as organizações devem construir uma cultura baseada na empatia para atrair e reter talentos.

2. Trabalho em parceria: as pessoas querem manter uma relação mais saudável e justa com seus empregadores. Para isso, é necessário disponibilizar modelos de trabalhos mais flexíveis e construir equipes mais diversas.

3. Construção do bem-estar: a pandemia deixou as pessoas mais preocupadas com a saúde e o futuro, e está na hora de os gestores de RH investirem cada vez mais no bem-estar das equipes.
 

 

4. Preparo para a empregabilidade: as organizações devem proporcionar a possibilidade de aprimoramento profissional contínuo a seus colaboradores, de forma a torná-los mais qualificados, democratizando as oportunidades.

5. Energia coletiva: a pandemia acelerou o avanço de novos modelos de negócios, turbinados pela transformação tecnológica e modernização do trabalho. Esse cenário apresenta uma oportunidade de aproveitar a vitalidade de seus times para redesenhar o ambiente de trabalho.
 

 


Diversidade etária para o bem dos negócios

As pessoas estão vivendo mais tempo do que nunca. A média de idade da população global não para de crescer - ainda bem! Contudo, ainda assim, as pessoas mais velhas ainda sofrem preconceito no mercado de trabalho... E isso tem nome: etarismo.

Em artigo para a Fast Company, Tati Garcia, mestre em análise de comportamento humano, explicou que deixar de lado a discriminação contra pessoas mais velhas traz bons resulatdos para os negócios.

Quando as equipes são compostas por membros de diferentes gerações, há uma troca de experiências que é boa para todo mundo: mais velhos, jovens e companhias. A diversidade etária ajuda a reunir diferentes competências e resulta em vantagem competitiva.

Tati argumenta que as gerações mais antigas se destacam nas competências socioemocionais, enquanto os jovens contribuem, sobretudo, com o conhecimento técnico. Essa amplitude de habilidades cria um ambiente equilibrado e pronto para encarar os mais variados desafios.





A solução cooperativa para a saúde mental dos jovens

Elementos relacionados ao trabalho estão entre as principais causas de estresse entre as pessoas jovens, concluiu um relatório elaborado pela Co-operatives UK.

Os fatores que mais afetam os jovens entre 16 e 25 anos são:

Rose Marley, CEO da Co-operatives UK argumenta que a resposta para enfrentar essas aflições pode estar no cooperativismo. Segundo ela, o modelo cooperativista proporciona salários justos, segurança, desenvolvimento profissional e senso de pertencimento.

Muitos jovens estão buscando empregadores éticos, que tratam colaboradores e clientes de forma justa. Portanto, é hora de apresentá-los à ideia de ingressar em uma cooperativa”.


  Futuro do consumo:
sua coop está preparada?
 

A necessidade de adaptação é uma constante no mundo dos negócios. Conforme a tecnologia evolui e as circunstâncias econômicas e sociais mudam, o comportamento se transforma junto. E tudo isso impacta na lógica de consumo.

A velocidade com que os hábitos estão mudando é alucinante. Por isso, não dá pra perder tempo: é preciso olhar para frente. Esse é o objetivo do ConexãoCoop, que compilou diversos estudos para elaborar um panorama sobre as tendências para o futuro do consumo. Estas são algumas delas:

 
  ● E-commerce: mesmo com a queda das restrições da pandemia, o e-commerce não dá sinais de que vai desacelerar. Vender pela internet veio para ficar, mesmo para públicos que não estavam acostumados a comprar em lojas virtuais.

● Mudança nas fronteiras: a globalização expandiu a possibilidade de negócios e permite que seja possível explorar novos mercados, graças às vitrines digitais e avanços logísticos. Ao mesmo tempo em que isso expande o público potencial, a competição também se acirra.

● Consumo consciente: os consumidores estão preocupados em construir um mundo mais sustentável, e isso impacta em suas decisões de consumo. Boa parte das pessoas topa pagar mais caro por produtos que são produzidos de forma ética e com responsabilidade ambiental..

 

 

  Confira o artigo completo clicando aqui!



  Não deixe a agenda ESG de lado
 

Já que a sustentabilidade interfere cada vez mais na lógica do consumo, é importante ficar de olho no que há de mais atual em relação às práticas ESG.

A StartSe listou seis tendências sobre o assunto para ficar de olho:

  1. Incorporar o ESG como metas do negócios: mais da metade dos gerentes têm seus bônus impactados pelo cumprimento das metas ESG.

  2. O “social” vai além da diversidade: as iniciativas sociais também incluem a fomentação da comunidade ao redor da organização.

  3. Energia renovável e veículos elétricos: o Brasil tem aumentando a adoção de fontes limpas de energia, como solar e eólica. A preocupação por uma logística menos poluente também cresce.

  4. Redução da pegada de carbono: a emissão de poluentes geradores do efeito estufa ocorre durante toda a cadeia produtiva.

  5. Impacto ambiental da alimentação: a produção de alimentos está caminhando para reduzir os prejuízos à natureza.

  6. Reutilização de resíduos sólidos: a destinação de lixo é um processo altamente poluente e o reuso de materiais se apresenta como a opção mais limpa.






Encontrar tendências não é inventar moda

Estamos falando muito de tendências e de como estar atento a elas é importante para manter a longevidade dos negócios. Contudo, identificá-las não é fácil, e os líderes devem ser capazes de separar o que é tendência e o que é moda.

Esse alerta foi feito pela futurista Amy Webb, uma frequentadora assídua aqui da WCM Academy, durante sua apresentação no IT Forum, maior evento de TI do Brasil. Para ela, os líderes precisam diferenciar tecnologias que são “trends” (tendências reais de tecnologia) e as que são “trendy” (tecnologias da ‘moda’).

“Tendências são indicadores de direção para o futuro. É importante prestar atenção nelas. Não se trata de prever o futuro, mas sim de entender as tendências corretas para ser ágil no presente”, argumentou Amy.


 

3 metodologias para melhorar a gestão da sua coop  

As metodologias ágeis são formas de tocar projetos de forma otimizada e eficiente, acompanhando o ritmo exigido pela economia moderna.

Já que o ambiente de negócios está cada vez mais dinâmico, os modelos de gestão tradicionais, com processos lentos e morosos, estão ficando obsoletos.

Só não vale confundir: agilidade é diferente de pressa. No fim das contas, todo projeto de sucesso precisa de planejamento, e é aí que as metodologias ágeis entram.

Para apresentar como esses modelos emergentes funcionam, o InovaCoop produziu um guia prático sobre Metodologias ágeis: 3 ferramentas para otimizar a gestão da sua coop.


 

Leia antes de ir:

 
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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