Edição Julho, Ano 2

 

O que pensam as novas gerações?

O futuro dos negócios passa pelas mãos das novas gerações, que estão ingressando no mercado de trabalho e começando a alcançar cargos de gestão e liderança. Além disso, esse público está protagonizando mudanças nas lógicas de consumo e buscando um equilíbrio maior entre vida particular e trabalho.

Essas descobertas foram feitas pela consultoria Deloitte, que entrevistou mais de 8 mil pessoas ao redor do globo. O levantamento ouviu os millennials (nascidos entre 1983 e 1984) e a geração Z (nascidos entre 1995 e 2003).

Como um todo, essas gerações promovem um esforço para equilibrar os desafios do cotidiano com a busca por promover mudanças sociais. Tudo isso em meio a uma preocupação crescente com o aumento no custo de vida, que dificulta a capacidade de poupar dinheiro para o futuro.

A consciência ambiental também é uma constante. A maioria absoluta dos entrevistados (90%) promove esforços para desenvolver um futuro mais verde - mesmo que, para isso, seja necessário pagar mais caro em produtos sustentáveis.

 
 

Essa demanda também
se reflete no mercado de trabalho.

Os millennials e a geração Z querem que seus empregadores enfrentem as mudanças climáticas.

 

No Brasil, as três preocupações mais citadas pelos representantes dessas gerações são:
● Desemprego
● Segurança pessoal/criminalidade
● Custo de vida

Quer ficar por dentro das realidades, medos e ambições das novas gerações? Confira o estudo completo clicando aqui!
 

 


TRANSFORMAÇÕES HUMANAS

A mudança é uma constante para alcançar e manter o sucesso nos negócios. De tempos em tempos, as demandas do mercado e exigências do público colocam os líderes em uma posição delicada, em que há a necessidade de reimaginar a organização do zero.

O problema é que, com a transformação digital, esse cenário tem aparecido com uma frequência cada vez maior. Diante desse contexto, a consultoria EY e a Universidade de Oxford buscaram uma maneira mais eficaz e contemporânea de lidar com tantas mudanças organizacionais.

Essa colaboração concluiu que as transformações devem aumentar a atenção aos fatores humanos, uma vez que a diferença entre sucesso e fracasso pode afetar diretamente as emoções e causar impactos duradouros.

Uma transformação bem sucedida, por exemplo, vai resultar em sentimentos positivos nos colaboradores. Isso acarreta em apoio e engajamento da equipe. Por outro lado, uma transformação de baixo desempenho pode dar origem a um ciclo vicioso, de impacto emocional negativo e queda de produtividade.

Contudo, há seis fatores que ajudam a impulsionar mudanças positivas e reduzir as chances de fracasso no processo de transformação:

  1. Liderança:
    adaptando e nutrindo as habilidades de liderança necessárias

  2. Inspiração:
    criar uma visão em que todos possam acreditar

  3. Cuidados:
    construir uma cultura que abrace e encoraje a opinião de todos

  1. Empoderamento:
    estabelecer responsabilidades claras e estar preparado para a mudança

  2. Construção:
    usando tecnologia e capacidades para conduzir ações visíveis rapidamente

  3. Colaboração:
    encontrar as melhores maneiras de se conectar e co-criar





Escritório do metaverso?
Ainda não é hora

Muita gente aposta no metaverso como plataforma para o trabalho remoto. A Meta e a Microsoft já até apresentaram soluções que visam explorar a labuta em seus universos virtuais. Na prática, entretanto, essa ideia parece menos promissora do que no papel.

Um estudo conduzido por um grupo de universidades europeias desenhou um cenário pouco otimista para a ferramenta. O experimento observou como 16 pessoas lidaram com o metaverso em suas rotinas de trabalho, com resultados nada empolgantes.

O desconforto ficou evidente desde o início, quando parte dos participantes sentiram náuseas, enxaquecas e crises de ansiedade logo no primeiro dia que utilizaram os óculos de realidade virtual indicados para ingressar no metaverso.

 

 

 

Quando comparados com o trabalho em ambientes tradicionais, o metaverso deixou os colaboradores mais estressados e ansiosos, além de causar desconforto nos olhos.

Para piorar, a sensação de bem-estar dentro do metaverso ficou abaixo dos 20% e até mesmo a produtividade caiu, numa taxa de 16%.

   

O metaverso ainda é um conceito em construção, que depende dos avanços tecnológicos para amadurecer. Até lá, muita coisa pode mudar, e suas aplicações devem ficar mais evidentes com o passar do tempo.

Por enquanto, contudo, ele não se apresenta como um ambiente de trabalho eficaz.

 

 

 

 

 



  COOPERATIVISMO DE PLATAFORMA BRASILEIRO SOB HOLOFOTES
 

Conceito desenvolvido como uma proposta de combate à uberização do trabalho, o cooperativismo de plataforma já possui algumas iniciativas consolidadas em diferentes lugares do mundo. Mas e no Brasil?

Para encontrar uma resposta, o InovaCoop e a Coonecta ouviram especialistas e estudiosos dessa união entre tecnologia e cooperativismo.

Rafael Zanatta, mestre pela Faculdade de Direito da USP e diretor da Associação Data Privacy de pesquisa, explica que o cooperativismo de plataforma é percebido como um impulsionador da inovação e uma oportunidade de gerar novos negócios para as cooperativas. Nesse cenário, as plataformas ajudam a reinventar as cooperativas.

Victor Barcellos, pesquisador do Departamento de Mídias do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), argumentou que as cooperativas de plataforma brasileiras estão mostrando potencial para inovar. Em novembro, o ITS Rio sediará um importante evento sobre o tema.

Fundador da Coonecta, Gustavo Mendes aposta no crescimento do modelo no país, diante de um ambiente favorável. Contudo, ele ressalta, a consolidação só vai acontecer quando houver um ecossistema de cooperativas de plataforma - iniciativas singulares não bastam.

 
  Para isso, o apoio de grandes coops é fundamental. "Elas têm olhado muito para conexão com startups mercantis, o que é importante, mas poderiam também olhar para a conexão com startups cooperativas que têm modelos inovadores, reflete. "A partir do momento em que todo o ecossistema apoiar esse surgimento de cooperativas de plataforma, vai ser natural que elas surjam, finaliza Mendes.

 

 


  COOPERATIVISMO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

 

Falando em Coonecta, o Cooptech 2022 já está com a programação divulgada!

Como foco na inserção das cooperativas na economia digital, o evento vai abordar assuntos como:

  • Gestão de programas de inovação;
  • Conexão com startups;
  • Ecossistema de inovação cooperativista; Alocação de recursos em inovação;
  • Startups cooperativas.

Neste ano, a Cooptech será realizada junto ao WCM Expo, devido à parceria entre a Coonecta e a WEX. Para anotar na agenda: os eventos acontecerão nos dias 17 e 18 de outubro, no Minascentro, em BH.

Como se não bastasse, ainda vai ter a primeira edição do CooperaRH - mas sobre isso falaremos logo mais. Saiba tudo sobre a Cooptech e confira a programação clicando neste link.






EM BUSCA DA MATURIDADE DIGITAL

Importante para o sucesso dos negócios, a maturidade digital diz respeito à integração das tecnologias no cotidiano de uma organização.

Um bom grau de maturidade traz vantagem competitiva diante dos hábitos da economia moderna, impulsionando aumento nos resultados financeiros.

Pensando na importância desse fator, a diretora do Google, Fernanda Dória, listou 6 dicas para alcançar a maturidade digital:

Time: as pessoas são os bens mais valiosos de uma organização. Por isso, é fundamental ter uma equipe qualificada e em constante aprendizado.

Risco: decisões arriscadas devem ter espaço na cultura organizacional. Dessa forma, é possível testar novas ferramentas e aprender novas metodologias.

Dados: as informações dos clientes, quando bem utilizadas, ajudam a criar estratégias eficazes e desenvolver produtos e serviços adequados.

Mensuração: entendendo quais formas de interação com os clientes geram mais resultados, as estratégias de marketing digital são mais efetivas.

Parcerias: a cooperação deve ser interna e externa: seja entre equipes dentro da mesma organização trabalhando juntas, seja na conexão com outros parceiros institucionais.

Foco no cliente: as necessidades e desejos dos consumidores devem estar no centro das decisões.




 

APRIMORANDO AS AVALIAÇÕES

Avaliações de desempenho precisam ser realizadas com cuidado e precaução, pois são sujeitas a vieses subjetivos - e, muitas vezes, inconscientes - dos líderes. Critérios vagos e genéricos acabam sendo afetados por preconceitos e padrões inconsistentes.

Por isso, a Harvard Business Review elaborou seis maneiras de tornar as avaliações de desempenho mais justas. Duas delas são:

PRATIQUE DIFERENTES CENÁRIOS um exercício útil é realizar avaliações hipotéticas com um grupo de líderes, com base em perfis fictícios que podem ou não ser baseados em colaboradores reais. Assim, os gestores podem desenvolver a avaliação de critérios sem ruídos. Ao fim, os gestores devem comparar e discutir suas avaliações.

CONTEXTUALIZE A AUSÊNCIA DAS MULHERES: com o crescimento do trabalho remoto, muitos pais precisam cuidar dos filhos durante o expediente, o que causa a necessidade de flexibilizar horários. Estudos apontam que, nas avaliações, mulheres são mais prejudicadas do que os homens por esses motivos - e é necessário acabar com esse viés.

Confira a lista completa aqui.



 

COOPERARH: CONSTRUINDO EQUIPES
E DESENVOLVENDO CULTURAS

A importância da gestão de pessoas não para de crescer. A gente viu há pouco: as pessoas são o recurso mais importante que uma instituição pode ter. E estamos de olho nisso.

O CooperaRH, criado pela Coonecta em parceria com a WEX, irá acontecer junto do WCM Expo e da Coopetch. Com uma abordagem inédita, o evento contará com apresentações de mais de 15 líderes de recursos humanos das mais variadas cooperativas, compartilhando desafios, reflexões e experiências.

Data e local você já sabe, mas não custa reforçar: 17 e 18 de outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte.

E a programação também já está no ar: veja aqui tudo sobre o CooperaRH!


Leia antes de ir:

 
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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