Edição Maio, Ano 2

 

O FUTURO (E AS POLÊMICAS)
DO HOME OFFICE…

Não é mais novidade que o home office se tornou tendência entre grandes empresas e startups durante a pandemia. Mas será que este modelo deve durar ao longo dos anos?

Esta pesquisa da empresa de consultoria PwC, realizada com 289 executivos e 633 colaboradores, aponta algumas respostas. Uma das conclusões é que ambos os grupos preferem o modelo de trabalho híbrido - ou seja, alguns dias no escritório, outros em home office.

46% dos executivos e 40% dos colaboradores apontaram essa preferência, com a opção de 1 ou 2 dias por semana no escritório. Ainda de acordo com a pesquisa, 72% dos empresários disseram acreditar que a liderança se adaptou ao trabalho remoto.

 
 

No entanto, há empresas peso pesado com uma visão diferente.
É o caso da gigante Apple, que tem aumentado gradativamente o número de dias exigidos no escritório. Hoje, já são obrigatórios ao menos três dias por semana de trabalho presencial.

 

A medida foi motivo de desagrado entre os funcionários e ocasionou, inclusive, o pedido de demissão do diretor da empresa, Ian Goodfellow, que não gostou do retorno ao presencial. Não é de agora que a Apple demonstra resistência ao home office. Ano passado a empresa até tentou dar fim ao trabalho remoto, mas desistiu após vários pedidos de demissão.
 

 



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E A VISÃO DO AIRBNB SOBRE
O ASSUNTO

O Airbnb bateu o martelo e agora seus funcionários podem trabalhar de onde quiserem.

Após o anúncio de trabalho remoto permanente, mais de 1 milhão de pessoas visitaram a página de carreiras da empresa.


O comunicado foi feito pelo próprio CEO e cofundador do Airbnb, Brian Chesky, que enviou um e-mail para toda sua equipe afirmando que a partir de agora eles poderiam trabalhar de onde se sentissem mais produtivos. Atualmente, a empresa conta com mais de 6 mil colaboradores em todo o mundo.

Sobre a medida, vale destacar alguns pontos:

● Não haverá alteração nos salários dos funcionários, já que a companhia acredita que o pagamento não deve estar atrelado à localização do colaborador.

● Mesmo com o trabalho remoto sendo política permanente, a ideia é que existam encontros presenciais regulares entre os funcionários.

Para o CEO do Airbnb, as empresas que ainda não adotaram o trabalho remoto ou híbrido, estão em desvantagem. Na visão de Brian Chesky, "o escritório como o conhecemos acabou".

Em entrevista para a Folha de São Paulo, Chesky afirma: "Se você quer prever como será o futuro do trabalho, olhe para as empresas novas, e não para as velhas".





TRABALHO REMOTO
E A JORNADA DUPLA DAS MULHERES

No debate sobre o modelo desejado de trabalho, além de considerar produtividade e flexibilidade, a questão da saúde mental dos trabalhadores precisa entrar na balança. No caso das mulheres, isso é ainda mais grave devido à jornada de trabalho dupla.

Em uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte, a sensação de esgotamento foi identificada como preocupante entre as trabalhadoras e atinge de forma mais grave as minorias étnicas.

 

 

 

De acordo com o estudo, 44% das brasileiras que trabalham no modelo híbrido afirmam se sentirem mais esgotadas e cerca de 49% estão planejando deixar seus empregos atuais.

Esses dados, no entanto, são consideravelmente menores em empresas com uma cultura mais inclusiva. Em tais empresas, o índice de esgotamento cai para 3% das funcionárias.

   

Como solução, hoje diversos especialistas já mencionam a importância de uma cultura do descanso dentro de empresas que adotaram o modelo remoto ou híbrido nos últimos anos. Assim, todos os funcionários teriam um horário limite para exercer suas funções e um tempo exclusivamente para si.

A pesquisa Women @ Work foi realizada entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022, e ouviu 5 mil mulheres. Leia a matéria completa.

 

 

 

 

 



  OS IMPACTOS DO TRABALHO NAS GRANDES PLATAFORMAS…
 

O termo não é novo, mas o problema tem se agravado ao longo dos anos. Estamos falando da uberização do trabalho, termo usado para definir a prestação de serviços variados via plataformas digitais.

Nesse modelo imperam a flexibilidade e facilidade de se prestar serviços dos mais variados tipos, sem a necessidade de uma entrevista de emprego ou vínculo formal. Por outro lado, isso tem gerado uma piora nas condições de trabalho dos prestadores de serviços, com remunerações baixas e ausência de uma rede de proteção ao trabalhador.

Recentemente, o governo anunciou sua pretensão de regulamentar o trabalho por aplicativo no Brasil ainda neste ano. A proposta, polêmica, prevê a contribuição para o INSS, mas deixa claro não haver vínculo empregatício entre os prestadores de serviços e as plataformas digitais.

Quer entender melhor este contexto - e como as cooperativas podem ser uma alternativa às plataformas? O tema foi explicado em detalhes pela Coonecta, confira!



  … E O COOPERATIVISMO DE PLATAFORMA COMO SOLUÇÃO

 

No auge da pandemia de covid-19 e sem possibilidades de fazer eventos presenciais, a Coonecta aproveitou o confinamento para gravar o curso online Inovação em Cooperativas, Cooptechs e Cooperativas de Plataforma.

Dividido em 29 módulos, ele apresenta caminhos para as cooperativas se tornarem protagonistas do ecossistema de inovação. Entre outros pontos, mostra o cooperativismo de plataforma como solução para a uberização do trabalho.

O curso, antes pago (R$ 147), agora está sendo disponibilizado gratuita e temporariamente pela Coonecta. Você pode acessar as mais de quatro horas de conteúdo clicando aqui.

E já sabe, né? Se quiser saber ainda mais sobre inovação e cooperativismo de plataforma, é só participar do Cooptech, o evento que a Coonecta está realizando dentro do WCM Expo!






SAIBA O QUE ESPERAR DO 5G

Atenção, atenção: as definições de transformação digital serão atualizadas com a chegada do 5G!

Isso mesmo. A nova tecnologia promete revolucionar as telecomunicações por meio de uma conexão mais veloz e estável, chegando a atingir uma velocidade até 100 vezes maior do que o 4G.

O problema é que a implantação do 5G em algumas partes do mundo está na velocidade da internet discada (quem lembra?). No Brasil, a estimativa oficial é que todas as capitais deverão receber a conexão até o final de 2022. O problema é a previsão para os demais municípios: até final de 2029.

MAS POR QUE SE
FALA TANTO DO 5G?


A internet da quinta geração promete favorecer os objetos inteligentes, mas também há outros motivos que valem a pena mencionar:

● Com a implementação do 5G em regiões rurais, o agronegócio tende a ser um dos mais beneficiados, com a possibilidade de um agro mais automatizado e autônomo;


● Outro setor que deve se beneficiar com a tecnologia 5G é o financeiro, podendo ter um impacto de até US$ 86 bilhões na economia mundial. Para esta área, a grande aposta é a digitalização de serviços e relacionamento com os clientes.

● No setor da saúde, a conexão promete acelerar o crescimento da telemedicina, uma modalidade que ficou amplamente conhecida aqui no Brasil durante a pandemia;


A matéria completa sobre o 5G você encontra no blog do InovaCoop.



 

AS COOPERATIVAS E A GESTÃO DATA DRIVEN

A gestão data driven – isto é, uma gestão guiada pelos dados – já está presente em diversos setores da nossa economia. Então, por que não utilizá-la na gestão de cooperativas? O uso de dados na tomada de decisão pode resultar em resoluções mais assertivas e até mesmo mais lucrativas.

Com uma quantidade de dados espantosa disponível no meio digital, a forma com que as empresas utilizam essas informações é o que realmente importa. No caso das cooperativas, que desempenham um papel fundamental na nova economia, a gestão data driven é um dos caminhos para a modernização.

Quer entender melhor sobre o assunto? A gestão data driven foi tema de destaque no ConexãoCoop.



 

"GOOGLE TRADUTOR"
EM TEMPO REAL

E se as pessoas de diferentes idiomas pudessem conversar com tradução instantânea, tal qual um filme legendado? Pois esta é a nova promessa do Google: óculos inteligentes capazes de gerar legendas automáticas!

A novidade foi anunciada com cautela devido aos feedbacks negativos que a gigante da tecnologia recebeu após o lançamento do Google Glass, em 2012. O aparelho levantou preocupação acerca do seu nível de privacidade, já que filmava tudo o que era visto pelos usuários.

Os novos óculos tradutores, no entanto, prometem quebrar as barreiras linguísticas e traduzir de maneira automática todas as conversas entre os usuários. De acordo com o diretor de gerenciamento de produtos do Google, Eddie Chung, a nova aposta da empresa é resultado de anos de pesquisa no Google Tradutor. No entanto, ainda não há data prevista para o lançamento.


Leia antes de ir:

 
 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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