Edição Abril, Ano 2

 

O WCM EXPO'22, maior evento de gestão do setor cooperativo no mundo, vai ser palco de apresentações, discussões, workshops e exposições, trazendo o que há de mais impactante, promissor e desafiador para o futuro do setor no Brasil e no mundo.
 

O evento já tem data e local:
dias 17 e 18 de outubro, no Minas Centro, em Belo Horizonte!

Ao todo, serão mais de 80 palestrantes e 10.000 participantes (entre online e presencial), tornando o WCM EXPO'22 uma oportunidade de conhecer e interagir com as mentes mais inovadoras e influentes do cooperativismo.

Acompanhe nosso site para conferir as atrações. Os primeiros palestrantes já foram anunciados - e ainda tem muito mais por vir.

As novidades não param por aí. O WCM EXPO'22 também terá a honra de receber eventos enriquecedores organizados por nossos parceiros:

     
 


Realizado pela Coonecta, o Cooptech é o principal evento nacional sobre cooperativas de plataforma e inovação no cooperativismo. Serão mais de 20 palestrantes nacionais e internacionais, trazendo o que há de mais inovador nos horizontes da economia cooperativista.


Fruto da parceria entre Coonecta e Wex, o Coopera RH traz visões sobre os novos desafios para gestão de pessoas e construção de equipes dentro do cooperativismo.


Idealizado pelo MundoCoop, o CoopTalks apresenta novas tendências e perspectivas para enxergar as diferentes realidades e possibilidades do cooperativismo sob a ótica de quem está na vanguarda das transformações.

   
             

Em meio a tantas revoluções que vivemos (tecnológicas, econômicas, comportamentais, culturais etc.), tomar decisões certas nunca foi tão desafiador. Seja você também parte dessas revoluções dentro do cooperativismo!

CONFIRA ABAIXO
TODAS AS ATRAÇÕES NO MAPA DO WCM’22:




 

 

AS NOVAS TENDÊNCIAS DO RH

As transformações causadas pela pandemia afetaram com força a lógica de trabalho e gestão de pessoas. Do dia para a noite, muitos colaboradores começaram a trabalhar de casa, causando a necessidade de repensar os processos envolvidos na jornada de trabalho.

Diante das preocupações de como manter o fator humano no centro do cooperativismo em meio a uma época com tanta necessidade de adaptações, o MundoCoop foi atrás de especialistas que discorreram sobre as tendências de RH para 2022 nas coops.

Estes são alguns dos insights:

  • Preocupação com a saúde mental:
    consequência das preocupações causadas pela pandemia, a saúde mental passou a demandar maior atenção e acompanhamento por profissionais especializados. O isolamento e seus efeitos psicológicos nos colaboradores precisam ser prioridades nos setores de RH.

  • Implementação de atividades remotas:
    as reuniões por videoconferência e o ensino a distância agora são a norma e vieram para ficar. Processos seletivos e treinamentos online não devem ir embora junto ao fim das restrições.

  • Aprimoramento de competências:
    o investimento ativo na evolução das habilidades dos colaboradores gera ganho mútuo para cooperativa, que ganha a lealdade de um profissional mais qualificado, e trabalhador, que agrega conhecimentos e competências.

Confira a reportagem completa, com depoimentos de lideranças de cooperativas importantes, clicando aqui.


 
O FUTURO DA INOVAÇÃO BRASILEIRA


Na newsletter do mês passado, a gente conheceu a futurista Amy Webb, fundadora do Future Today Institute, e suas previsões sobre o futuro da inteligência artificial e biologia sintética. Agora, convidada para palestrar no Tech Founder Summit 2022, a futurista deu seus pitacos sobre o Brasil.

Para ela, "o Brasil está à beira de criar ecossistemas que vão apoiar a economia global". A especialista pondera que muitas organizações do país têm um modelo de liderança em grupo, por meio de extensos comitês executivos e conselhos deliberativos.

Esse modelo tem seus pontos fortes, mas tamanha estrutura corporativa causa um acréscimo de complexidade que também pode ser danoso para a eficiência.

       

 

A saída, sugere Webb, talvez esteja nas DAOs, organizações autônomas descentralizadas - outro tema que foi assunto da última edição da WCM Academy. Elas "podem reduzir as complexidades e aumentar a transparência", argumenta.

Amy Webb também deixa um importante alerta: o sistema de telecomunicações no Brasil “é terrível” e corre o risco de desacelerar o desenvolvimento do setor nacional de inovação. "Sem a conectividade de banda larga em alta velocidade, o país vai perder oportunidades de contribuir para o novo ecossistema da Web 3.0".

       


DESIGUALDADE DE ACESSOS

As preocupações da futuróloga Amy Webb são corroboradas pela consultoria PwC, em seu relatório sobre o abismo digital no Brasil.

A transformação digital está acelerando no mundo todo e causando uma revolução no mercado de trabalho. A demanda por profissões relacionadas à digitalização da economia deve dobrar até 2025. Até essa data, no Brasil, o setor de tecnologia vai requisitar cerca de 800 mil novos talentos.

Contudo, o Brasil precisa se preocupar em não ficar para trás. A desigualdade no acesso à internet tende a causar gargalos na formação digital. Somando esse fator às lacunas na formação educacional (50% dos estudantes são incapazes de identificar a ideia geral de um texto), não é difícil imaginar que haverá um déficit de profissionais qualificados para executar a transformação digital.

Grande parte disso passa, como avaliou Webb, pela ausência de infraestrutura. Segundo o estudo, dentre as razões para desigualdade de acesso à internet estão:

  • Conexão lenta
  • Custo alto
  • Limitações de acesso ao hardware

Essa situação gera um ciclo vicioso, em que a falta de acesso à internet ajuda a reforçar disparidades educacionais e socioeconômicas. A PwC acredita que uma solução precisa passar por esforços conjuntos entre governos, empresas e instituições de ensino.

 

IMPULSIONANDO STARTUPS COOPERATIVAS

Dar um empurrão para que cooperativas cresçam, floresçam e expandam seus negócios: é esse o papel da Start.Coop, a primeira aceleradora de cooperativas dos Estados Unidos.

A aceleradora proporciona um programa com conteúdos de marketing, recursos humanos, finanças e outras especialidades fundamentais para o sucesso de um negócio. Tudo sob a lente do cooperativismo. A primeira turma se formou em 2019.

Greg Brodsky, fundador da entidade, aponta que o setor enfrenta dificuldades específicas. “Ser um empreendedor de startup em geral é muito desafiador, mas no caso de uma cooperativa é duplamente difícil, já que o nosso ecossistema é menor e temos de enfrentar uma série de dificuldades”, reflete.

A Start.Coop também fornece uma rede de apoio e investimentos às cooperativas, que ainda recebem um prêmio de US$ 10 mil e ganham a chance de expor seus projetos a investidores.

A história completa da Start.Coop foi contada pela Coonecta, confira!



EMPODERAMENTO DESCENTRALIZADO

No Brasil, as DAOs estão começando a dar as caras. Criada por mulheres com o intuito de democratizar blockchain e NFTs, o Project EVE quer causar impacto social por meio da tecnologia e do empreendedorismo.

Dentre as missões da plataforma estão educação financeira e tecnológica, serviços de criptografia e leilões em benefício de artistas mulheres com contrapartidas sociais, relata reportagem da Forbes.

“O principal objetivo do Project EVE é ampliar a participação feminina em todas as pontas deste novo mercado digital, seja como criadoras e produtoras, seja como consumidoras e investidoras em obras NFT”, ressalta Cintia Ferreira, uma das fundadoras do Project Eve.

As NFTs estão causando uma revolução no mercado da arte digital. A Yuga Labs, fundadora da coleção Bored Ape Yacht Club, que já teve obras comparadas até pelo Neymar, já vale mais de R$ 19 bilhões.


ENTREVISTA COM O ROBÔ

     

Pode até parecer, mas esse não é o nome da sequência modernizada do clássico filme de 1994 estrelado por Tom Cruise.

A transformação digital já chegou nos processos de recrutamento e seleção. Cada vez mais instituições estão usando chatbots dotados de inteligência artificial para conduzir entrevistas de emprego.

Desde o começo da pandemia, 86% das organizações passaram a usar novas tecnologias para fazer contratações. O uso de inteligência artificial aparenta ser o próximo passo para digitalizar e automatizar os processos.

Esse movimento, contudo, enfrenta restrições por parte dos candidatos.

Dentre os argumentos contra entrevistas por robôs, a Axios ouviu reclamações sobre:

Falta de interações humanas: ao conversar com um robô, os candidatos também tendem a agir roboticamente, neutralizando suas características de comunicação para agradar a máquina.

Processos sem transparência: sem um retorno adequado, os candidatos recusados sequer sabem se chegaram a ser avaliados por humanos ou se foram rejeitados somente pela IA.

Enviesamento: sistemas de inteligência artificial podem refletir vieses e preconceitos dos humanos envolvidos em seu desenvolvimento. Com isso, a objetividade, que seria um dos fatores positivos de usar a IA, se perde.


 

Leia antes de ir:


Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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