Edição Fevereiro, Ano 2

 

Atenção ao consumidor infiel

Não tem como negar: a pandemia mudou nossos hábitos. Seja a rotina de trabalho, a migração do escritório para a casa, a substituição dos restaurantes pelo delivery ou as reuniões de amigos, agora por videoconferência.

A soma de tantas alterações no cotidiano com o baque econômico que afetou o bolso das pessoas também impactou as relações entre consumidores e corporações.

A consultoria McKinsey quantificou esse fenômeno ao descrever uma mudança histórica na fidelidade dos consumidores: 39% trocaram de marcas ou varejistas, dos quais 79% pretendem continuar buscando novas opções. O público está disposto a mudar, explorar e descobrir. E as marcas precisam se adaptar.

 

Aliás, a solução para criar laços e conseguir a prioridade com esse consumidor infiel pode já estar à disposição, embora escanteada por muita gente: os programas de fidelidade. Um estudo da McKinsey indica que eles podem aumentar a frequência de compra e, consequentemente, a receita.

 

Diante desse cenário, a consultoria listou oito alavancas para gerir os programas de fidelização:

  1. Tirar proveito da elasticidade do resgate.
  2. Medir a “ruptura” por segmentos de alto valor
  3. Recrutar parceiros para melhorar as ofertas e recompensas
  4. Oferecer opções de resgate de pontos e dinheiro
  5. Mensurar o sucesso com base no engajamento
  6. Segmentar os clientes
  7. Personalizar testes
  8. Criar demonstrativos específicos

 





 

E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO EM TÉCNICAS DE MARKETING…

O mercado está cada vez mais competitivo, digitalizado e dinâmico. Nesse contexto, o marketing é uma ferramenta que não pode ser deixada de lado para quem quer se sobressair. Pensando nisso, o InovaCoop está explorando como as cooperativas podem tirar proveito de técnicas de marketing. Confira:


Branding

Os consumidores estão priorizando marcas que tenham propósito e princípios. Isso faz com que os valores do cooperativismo sejam pontos valiosos para se explorar. Mas como comunicar isso? Construindo a marca. Muito mais do que apenas o logotipo, a marca é a identidade da cooperativa e a percepção que o público tem de sua cultura.

Matemarketing

O valor dos dados é incalculável - mas é preciso saber usar. Na era do Big Data, as informações são cada vez mais ricas e complexas. Com a aplicação de técnicas estatísticas e matemáticas, elas podem render bons frutos na captação de clientes e cooperados, e elaboração de estratégias.

Cooperativismo de plataforma acelera em ruas brasileiras

O cooperativismo de plataforma segue dando seus passos ainda iniciais, mas firmes. Em Araraquara, importante cidade do interior de São Paulo, uma cooperativa de motoristas locais lançou o Bibi Mob, aplicativo de transporte urbano para concorrer com Uber e 99. O diferencial está no repasse aos motoristas: eles ficam com 95% do valor de cada corrida.

O primeiro mês de operação foi um sucesso. O serviço já soma mais de sete mil usuários cadastrados e 200 motoristas - além de outros 100 que esperam liberação para começar a trabalhar.

O novo serviço também é melhor para o cliente. Na comparação feita pelo G1, as viagens feitas pelo Bibi Mob saem mais baratas do que nas concorrentes - e, ainda assim, os motoristas recebem mais.

A presidente da Coomappa, Kátia Cristina Anello, diz que o novo aplicativo é uma esperança para a classe - e a experiência pode nos ensinar muita coisa sobre o amadurecimento do cooperativismo de plataforma no Brasil.

E vale lembrar que o Brasil foi destaque na última conferência internacional do Consórcio de Cooperativismo de Plataforma, realizada no fim de 2021.


  Novos benefícios para novos tempos

Salário e benefícios são as principais prioridades dos brasileiros no mercado de trabalho, e as empresas estão de olho. A maioria dos departamentos de recursos humanos acredita que a oferta de bons benefícios é um fator importante para a retenção de talentos.

Contudo, mesmo com esses esforços, grande parte dos profissionais ainda estão insatisfeitos com os benefícios que recebem. Por quê? Segundo Hendrick Machado, CEO da HRTech Pontomais, as companhias estão pecando na hora de flexibilizar as possibilidades.


A Forbes, então, listou benefícios importantes que podem ser mais satisfatórios e eficazes que os tradicionais vales:

● Programa de intercâmbio: a troca de experiências culturais afeta tanto a satisfação pessoal quanto acrescenta bagagem profissional.

● Cuidado com a saúde mental: os índices de ansiedade e depressão estão aumentando em todo o mundo. Práticas de meditação e autoconhecimento ajudam a colocar a cabeça no lugar.

● Mentoria: o contato de profissionais com mentores experientes estimula o conhecimento e cria uma rede de conexões.

Trabalho em transformação

A adaptação a um mundo digitalizado e sedento por inovação já se reflete nos cargos que estão em alta e devem ter maior procura em 2022. Uma pesquisa da consultoria PageGroup apontou que posições ligadas a transformação digital, inovação e desenvolvimento terão alta demanda neste ano.

Como você já deve imaginar, a pandemia acelerou a procura por profissionais de marketing e tecnologia, mas não é só isso. Executivos especializados em planejamento financeiro, redução de custos, expansão de novos mercados e incentivo à diversidade também estão em alta. Veja aqui a lista completa de cargos que devem aquecer o mercado de contratações este ano!


O que os CEO's esperam de 2022?

A consultoria PwC publicou a 25ª Pesquisa Global Anual de CEOs, reunindo as perspectivas de mais de 4 mil gestores de todo o mundo para 2022 - com participação expressiva de líderes brasileiros.

E estas são algumas das descobertas do levantamento:
● No mundo, 77% dos CEOs apostam na aceleração da economia global
● Dentre os brasileiros, 55% acredita em um ano com melhora do cenário econômico
● O Brasil é o 10º colocado dentre os países listados no Ranking de Mercados Estratégicos
● 27% das empresas brasileiras consultadas assumiram compromisso de reduzir a emissão de gases poluentes - a taxa global é de 22%.

Potência (e muita) para o metaverso

A Meta - dona de Facebook, Instagram e WhatsApp - deve passar um bom tempo sem reclamar de computador travando. Até o final do ano, a empresa deve ativar o AI Research SuperCluster (RSC), que promete ser o supercomputador mais rápido do mundo.

O RSC funcionará com base no machine learning, analisando dados e fazendo cálculos complexos para tomar decisões sem envolvimento humano. O comunicado da Meta afirma que o computador será capaz de processar “mais de 1 milhão de parâmetros em conjuntos de dados tão grandes quanto um exabyte”.

Tamanha potência tem a finalidade de fazer com que o RSC seja imune a vazamento de dados e sirva como base para o avanço do metaverso. A preocupação com as informações dos usuários virou prioridade na Meta após uma série de denúncias sobre a fragilidade do armazenamento de dados pessoais pela gigante da tecnologia.

Mas, afinal, uma pergunta segue sem resposta: será que o RSC roda Crysis? Risos.

Por que investir em cibersegurança

Mais de 70% dos gestores de tecnologia ouvidos pela consultoria Deloitte disseram que suas organizações passaram por incidentes cibernéticos e violações no ano passado. Esse dado aponta um caminho sem volta: é preciso investir em segurança digital.

Os sistemas estão cada vez mais complexos e sujeitos a um cenário de transformações tecnológicas rápidas e, não raro, inesperadas.

O cuidado com a segurança cibernética também resulta em benefício comercial. Organizações que comunicam com clareza seus compromissos com a privacidade ganham em fidelidade dos clientes - algo que, como vimos, é um trunfo muito valorizado.

O estudo também revela que o maior desafio no gerenciamento de risco nas corporações é a transformação da capacidade de ambientes na nuvem e TI híbrida. Veja mais resultados do estudo clicando aqui!

Leia antes de ir:

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta,
uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.

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