Edição Agosto, Ano 1

 
Olá, como vai?

Você está acompanhando a Semana InovaCoop, realizada pelo Sistema OCB?
Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento, que vai até 17/09, traz uma grande novidade: o lançamento do curso Cooperativismo de Plataforma, ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto.

O objetivo do curso é preparar as cooperativas brasileiras para atuarem com mais força e resultados na economia digital e crescimento das plataformas.

Por isso, o curso apresenta ferramentas que podem auxiliar as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo.

De fato, o tema cooperativismo de plataforma - ao qual também podemos incluir as plataformas de negócios que vêm sendo criadas pelas cooperativas tradicionais - tem ganhado cada vez mais força.

E é claro que o assunto também será destaque no nosso WCM’21.

Entre os eventos parceiros do WCM nesta edição teremos o Cooptech, realizado pela Coonecta. A versão especial do Cooptech para o WCM vai discutir como destravar o nó da inovação cooperativista.

Um dos destaques da programação é o painel internacional que conta com as presenças de Travis Higgins, advisor da Coonecta nos EUA, Jessica Mason, codiretora da Start.coop, e Ken Lewis, cofundador da The Driver’s Cooperative.

O WCM’21 ocorre nos dias 25 e 26 de outubro e as inscrições estão abertas. Acesse agora mesmo o site e conheça todos os destaques da programação, que está imperdível!
 


 


 
  Nunca investimos tanto em startups como agora

A digitalização dos negócios e a inovação aberta decolaram para valer no Brasil. Segundo a plataforma Distrito, só nos primeiros sete meses de 2021, o venture capital movimentou cerca de US$ 622 milhões em negócios de base tecnológica, por meio de 22 aportes.

Ou seja, é mais do que o triplo do aportado em 2020, quando tivemos US$ 199 milhões distribuídos em 27 investimentos.

O estudo aponta que 70% dos investimentos mapeados são para negócios em estágios iniciais. E os setores que mais investem são as indústrias financeiras, econômicas e de tecnologia. Para saber mais, veja a notícia completa no site da Forbes.

 


 
   
Inovação como motor de crescimento das cooperativas

E já que o assunto é inovação, é sempre importante olhar para o tema com o viés cooperativista. Por isso, o InovaCoop preparou um post especial - feito em parceria com a Coonecta - sobre como a inovação pode gerar crescimento para cooperativas. O texto explica práticas de mercado e indicadores de retorno sobre o investimento que permitem verificar se a inovação proporciona crescimento no negócio.

O post também destaca que algumas cooperativas já vêm colhendo resultados das suas iniciativas de inovação, como o Sicredi - cujos investimentos em inovação o colocaram entre as 100 organizações mais inovadoras do Brasil, segundo o Ranking 100 Open Startups 2020.

Uma dessas iniciativas é o programa Inovar Juntos, no qual o Sicredi já investiu mais de R$ 1 milhão e teve resultados expressivos. Por exemplo:

  • a criação do marketplace Conecta;

  • o desenvolvimento do aplicativo Cosmobot, que permitiu captar mais de R$ 100 milhões em investimentos dos associados;

  • e a criação da plataforma Paytrack, para fazer a gestão de despesas de viagens corporativas, permitindo ao Sicredi uma economia de mais de R$ 1 milhão ao ano.



  Embrapa cria hub para conectar o agro às startups

Se você atua no agronegócio, precisa conhecer essa novidade: a Embrapa Gado de Leite e parceiros da iniciativa privada, como o Sistema OCB, acabaram de lançar o Silo - Inovação Aberta, um hub que pretende inaugurar uma nova fronteira na pesquisa científica da cadeia produtiva leiteira.

O Silo é fruto de uma parceria público-privada entre Embrapa e gigantes do mercado como Microsoft, TIM Brasil, Nestlé do Brasil, Belgo Bekaert, IS Brasil, além da OCB e a aceleradora corporativa Neo Ventures. No mesmo local do Silo, em Juiz de Fora (MG), também haverá uma série de inovações tecnológicas instaladas no Campo Experimental de Coronel Pacheco.

As instalações compõem conceitualmente uma “Fazenda 4.0”. Para saber mais, acesse a notícia completa no site da OCB.



  Aprenda a melhorar produtos com seus próprios clientes
 



Não é novidade que, com a pandemia, os e-commerces cresceram no mundo todo a taxas expressivas.

Com isso, passamos a ter uma enorme onda de avaliações e resenhas online, que, segundo a McKinsey, aumentaram de 40% a 80% durante os meses mais graves da pandemia em 2020, em comparação com 2019.

Como consequência, temos agora um número maior de consumidores que tendem a basear suas decisões de compra nas sugestões de outros clientes e não em informações das empresas.

E isso muda as regras do jogo para valer...

As alavancas de antigamente, como brand equity, mais investimentos com publicidade e grandes promoções, simplesmente deixaram de ter a mesma relevância numa época em que os consumidores têm acesso descomplicado ao feedback aparentemente infinito do boca a boca.

Pensando nisso, a consultoria McKinsey estudou como a pandemia aumentou o volume e a importância das avaliações dos clientes, e quantificou por categoria de produto o impacto das avaliações com estrelas sobre as vendas.

A análise completa você encontra neste link, mas aqui vai um spoiler: o estudo demonstra que melhorias na avaliação de um produto - mesmo aquelas aparentemente insignificantes de 0,2 estrela - podem gerar crescimento significativo em muitas categorias.

Além disso, os insights extraídos das resenhas online são mais cruciais do que nunca. Isso porque essas informações também dão às empresas o poder de identificarem com precisão como melhorar seus produtos.



 
Clientes cada vez mais atentos e exigentes (com razão)

A importância de ouvir seus clientes e cooperados só aumenta - e vai aumentar ainda mais. E não somos nós que estamos afirmando isso, mas sim diversos estudos divulgados nas últimas semanas.

Por exemplo, o estudo elaborado pelo EY-Parthenon, braço de consultoria estratégica da EY, traz um alerta às empresas: elas enfrentarão pressões cada vez maiores para tornar suas operações mais sustentáveis.

O levantamento mostra que a sustentabilidade se tornou um dos critérios relevantes de compra para 66% dos brasileiros. Como reflexo, 61% dos consumidores também passaram a achar importante observar os valores praticados pelas empresas das quais pretendem comprar os produtos.

Outra pesquisa que demonstra o engajamento dos consumidores é o Estudo 2021 Authenticy Gap, da FleishmanHillard, que entrevistou mais de 10 mil pessoas, em 5 países, para compreender a relação entre reputação e marca e a expectativa dos consumidores sobre elas. O resultado é que, de modo geral, os consumidores esperam que os líderes assumam posições autênticas em relação a questões como meio ambiente e saúde pública. Prova disso é que 81% acreditam que os CEOs e presidentes devem falar sobre questões que tenham impacto significativo na sociedade, mesmo que não reflitam nos negócios. Ou seja, é hora de ter voz ativa!

 


 

Muda o comportamento
do cliente, muda
o marketing

Se a pandemia mudou o comportamento do consumidor, também impactou significativamente as estratégias de marketing.

 

Segundo levantamento da Bússola, publicado na Exame, estas são as 5 tendências de marketing para as empresas ficaram de olho e que dominarão a área até 2024:

  • Inteligência artificial

  • Dados

  • Marketing de voz

  • Realidade virtual

  • Blockchain

Para saber mais sobre cada tendência e como elas impactam a experiência do seu cliente ou cooperado, clique aqui.

 


 

Uma conversa com o CEO do Airbnb

Em entrevista concedida a James Manyika, presidente do McKinsey Global Institute, o CEO do Airbnb, Brian Chesky, conta como a crise da pandemia foi uma montanha-russa mais intensa para eles (quase indo à falência) do que para outras organizações.
Isso porque a empresa precisou demitir 1,9 mil pessoas, transformando o que era o equivalente a uma empresa com dez divisões em uma organização funcional de divisão única.


“Eu quis ser sistemático, mas profundamente pessoal e justo na maneira de abordarmos essas decisões. Eu analisei cada uma das demissões. Aí eu disse: ‘Temos que fazer mais do que esperam de nós’. Esta é outra coisa que aprendi: em uma crise, você tem três opções. Pode fazer menos do que esperam de você, pode fazer o que esperam de você ou pode fazer mais do que esperam de você. A crise é um holofote. Todo mundo está empenhado. É o momento de demonstrar seus valores e liderar pelo exemplo”, conta Chesky.

Por isso, a companhia criou o que ele chama de “programa de demissões generoso”, com o propósito de ajudar as pessoas demitidas, chegando a fazer empréstimos para garantir todos os benefícios propostos, como o direito a um ano de plano de saúde, deixar o pessoal ficar com seu notebook, entre outras coisas.

"A ideia de que, para um stakeholder ganhar, outro tem que perder, é um design ruim. Eu sempre penso como designer.
O design não é a aparência da coisa; o design é como a coisa funciona, e ela funciona melhor quando funciona para o maior número de pessoas”
, completa.

Leia a entrevista na íntegra aqui.
 

 

Leia antes de ir:

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta, uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.