Edição Outubro, Ano 1

 
Quem disse que cooperativa não pode ser startup?

Como se sabe, uma startup é uma empresa com um modelo de negócio inovador e escalável. Na dinâmica de uma startup, a ideia básica é testar sua premissa de negócio e amadurecê-la até o momento em que a empresa esteja pronta para crescer rapidamente, com baixo incremento dos custos marginais.

A startup também precisa estar pronta para receber um grande número de usuários sem caos operacional ou custos excessivamente altos.

E é aí que entramos no debate:
as cooperativas são adaptáveis a esse modelo startup?
Afinal, em muitos casos seus novos usuários não são “apenas” clientes, são donos do negócio.

Para tirar a dúvida, temos um exemplo fresquinho para mostrar que sim, cooperativas podem se adaptar ao modelo startup. A The Drivers Cooperative, uma cooperativa de motoristas de aplicativo de Nova York, se tornou, em menos de um ano, em uma das maiores cooperativas em número de cooperados de todos os Estados Unidos! Outro feito foi levantar mais de US$ 1,3 milhão (e contando!) em um projeto de crowdfunding. Impressionante, não?

Há muito a se debater e aprender sobre o tema. Por isso mesmo, teremos dentro da grade do WCM, o Cooptech, evento da Coonecta que irá justamente debater os desafios da inovação e escalabilidade das cooperativas. E o cofundador da The Drivers Cooperative, Ken Lewis, estará neste evento! (Veja mais detalhes clicando no logo do Cooptech, no site do WCM).

Boa leitura!

 


 


 
  Pesquisa global mapeia efeitos da pandemia nos negócios

E lá se vão mais de 18 meses de uma pandemia que afetou nossas vidas profundamente. Na esfera econômica, ainda estamos tentando entender a dimensão e desdobramentos desse impacto. Toda informação é importante para decifrar o que vem pela frente. E se vem da conceituada consultoria de negócios McKinsey então, melhor ainda.

A empresa entrevistou, no início de setembro, 958 executivos do mundo todo sobre suas expectativas para o desempenho econômico e dos negócios. Foram ouvidos profissionais de diferentes setores, perfis e portes de empresas. E, no geral, os resultados são levemente otimistas:

  • 71% acreditam em melhora da economia mundial nos próximos seis meses.

  • 65% apostam em melhora da economia local no mesmo período.

  • Por outro lado, 49% disseram acreditar que a pandemia terá impacto no crescimento econômico de seus países no próximo ano.


 
   
O desafio de manter a cultura com o trabalho híbrido

Seja você defensor do trabalho presencial ou não, uma coisa é inegável: o compartilhamento de um espaço físico pelos funcionários, as conversas de corredor e o olho no olho, ajudam a manter viva a cultura corporativa.

Com a chegada (para ficar) do trabalho remoto ou híbrido, as empresas já começam a buscar soluções para manter a cultura entre os funcionários, cada qual a sua maneira:

  • A IBM apostou no incentivo ao aprendizado contínuo, investindo em cursos à distância e pílulas de aprendizado diário para os colaboradores;

  • O Nubank escolheu a dedo o nome das salas da sua sede, fazendo referência à história da empresa, e tem até uma playlist descontrair o ambiente do elevador.

  • Na Magazine Luiza, as rodas de conversa presenciais foram substituídas por videoconferências, mas com a mesma importância e constância que as presenciais.


  ACI elege sua primeira presidente
 

A Aliança Cooperativa Internacional Europa teve uma eleição histórica. Pela primeira vez, a entidade elegeu uma mulher para presidente, a dinamarquesa Susanne Westhausen, que presidirá a entidade pelos próximos quatro anos. Susanne atua há mais de 30 anos no setor cooperativista e é presidente da Confederação de Cooperativas da Dinamarca.

A ACI Europa é a organização regional para o Continente Europeu da Aliança Cooperativa Internacional. A entidade tem sede em Bruxelas e congrega as mais de 40 organizações representativas de cooperativas europeias que estão espalhadas por 33 países.



  O robô da Amazon quer dominar o mercado de smart home

Ok, é clichê, mas é difícil não lembrar dos Jetsons ao dar essa notícia. (Se você tem menos de 30, talvez precise dar um google para entender a referência).A Amazon está entrando com tudo no mercado de smart homes e um dos destaques é o Robô Astro.

O robozinho que parece ter saído do desenho animado é capaz de interagir via sistema da Alexa, cuidar de crianças e idosos, carregar objetos, vigiar a casa enquanto as pessoas estão fora e, por meio de sua tela, fazer chamadas de vídeos e assistir filmes e séries.

A aposta da gigante do varejo tem um motivo. Estima-se que o mercado de smart home mundial movimente em torno de US$ 79,13 bilhões!

 
       

A volta dos patinetes elétricos

Eduardo Musa, fundador da startup Yellow, aquela das famosas bicicletas e patinetes amarelos, está de volta ao mercado de mobilidade. Depois de vender sua participação na Yellow em 2019 e de um período sabático, Musa agora está à frente da startup de mobilidade Davinci, junto com outros dois sócios.

A empresa entra no mercado vendendo patinetes elétricos, mas o plano é expandir o portfólio para uma série de outras opções de micromobilidade. Na prática, a startup quer explorar o mercado de dispositivos elétricos de mobilidade que não tenham exigência de emplacamento pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Cooperatives UK publica guia ilustrado do cooperativismo

A Cooperativas UK, entidade que representa as cooperativas no Reino Unido, publicou um guia ilustrado (e bastante divertido) com uma bela síntese do que é o movimento cooperativista e o que ele representa.

O guia apresenta de forma objetiva e bastante visual pontos como o surgimento do movimento, os sete princípios e os números atuais. É um material interessante para você passar para aquele seu colega que ainda não entendeu a dimensão e importância das cooperativas ;)

 

 



 

Sabe aquela dificuldade em divulgar o cooperativismo?

Imagino que você já tenha enfrentado desafio parecido: aquela dificuldade de conseguir sintetizar e comunicar o quão atual e transformador é o cooperativismo. Pois é possível fazer isso de uma forma estruturada e planejada, utilizando técnicas já consagradas de gestão de marcas, o famoso branding.

Basta uma adaptação aqui ou ali para ajustar o branding de forma a potencializar as fortalezas das cooperativas. É isso o que propõe o especialista em branding Levi Carneiro, neste artigo para a Coonecta.

  • Entre os conselhos e sugestões do autor, estão:

  • Utilize a gestão de marca como provedora de significado

  • Em todas essas manifestações, a marca deve traduzir a estratégia e levar adiante o propósito da cooperativa.

  • Envolva os cooperados na divulgação da marca

  • Reforce a raíz cooperativa no nome e símbolos

Leia antes de ir:

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta, uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.