Edição Julho, Ano 1

 
Olá, como vai?

Quando terminamos a newsletter deste mês, resolvemos passar novamente pelos temas abordados. E nos saltaram aos olhos três deles:

  • O boom de unicórnios em 2021;
  • O Facebook atingindo 1 trilhão de valor de mercado;
  • E uma pesquisa da McKinsey mostrando como as empresas estão investindo em tecnologia para agregar valor ao negócio.

Consegue notar um ponto em comum entre estes três tópicos?
Com a pandemia, as empresas mais maduras tecnologicamente se destacaram e estão ganhando uma vantagem competitiva absurda sobre as outras.

Na verdade, isso já acontecia antes da pandemia. Mas, com ela, este processo se intensificou. Isso posto, não podemos cair no simplismo de achar que tudo se resume a aplicar tecnologias.

E a chave para entender isso está na terceira nota desta newsletter. A pesquisa da McKinsey sobre transformação digital mostra sete lições das empresas que conseguiram fazer isso com sucesso.

 

Das sete, três lições referem-se a pessoas. São elas:

  1. Mudanças focadas em pessoas produzem os melhores resultados;
  2. O talento continua sendo o Santo Graal das transformações tecnológicas – algo potencialmente valioso, mas difícil de executar;
  3. O desafio dos talentos tem implicações claras para o sourcing de tecnologia.

A lição que fica é a de que transformação digital é muito mais do que tecnologia, é sobre pessoas!

Boa leitura!


 
  Perdeu o warm-up do WCM 2021?
A gente resume para você!

Nós realizamos o Warm-up do WCM’21 no final de junho, mas se você perdeu, não tem problema. Porque a Coonecta preparou um resumo do evento.

Para começar, trouxemos novidades sobre o WCM, que, este ano, irá explorar o conceito de triângulo de temas.

Assim como um triângulo, toda a experiência do evento será dividida em blocos de 3 itens. Isso garante um evento completo, mas fácil de acompanhar, e não deixa nenhum dos principais tópicos do cooperativismo de fora.

Todo o conteúdo do evento será voltado para desenvolver estes 3 pilares do cooperativismo:

  • Empreendedorismo;
  • Autoconhecimento;
  • Aprendizado prático.

São 3 blocos principais de assuntos que o evento vai abordar:

  • Inovação;
  • Transparência;
  • Sustentabilidade.

Por fim, para entregar tanto conhecimento e conexão entre os participantes, o WCM conta com 3 tipos de experiência:

  • Presencial;
  • Interativa;
  • Digital.

 

Veja aqui o video do WARM UP WCM'21!



O Warm-up também trouxe, como atração principal, a presença de André de Barros Teixeira, ex-CEO da Coca-Cola e autor do livro "O HMBA, Um MBA Humano: Lições dos Clássicos da Literatura e da Filosofia Que Você Não Aprende Nas Escolas de Negócios".

Quer saber como foi a palestra dele e quais os principais insights?
Veja a matéria completa no blog da Coonecta.



  Nunca tivemos tantos unicórnios como agora!

Ah, os unicórnios… Qual startup não sonha em atingir a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado? O impressionante é que em meio às turbulências da (pós?) pandemia este sonho se tornou realidade para um número maior de empresas em 2021.

Para ser mais exato, 237 organizações atingiram este valor de mercado neste ano, número muito superior ao de qualquer ano anterior!


Para se ter ideia do tamanho da manada de unicórnios deste ano, veja no gráfico da matéria o pico de 2021. E o mais impressionante: os dados são apenas até junho e já bateram o total dos anos anteriores completos.


O que explica tamanho crescimento é uma conjunção de fatores. Com a chamada “economia do baixo contato”, surgida por conta da pandemia, as empresas com negócios digitais mais amadurecidos ganharam escala.

Além disso, com muitos países saindo da pandemia, muitas empresas de venture capital estão correndo atrás do prejuízo e liberando investimentos represados durante os períodos mais agudos da crise sanitária. E o investimento nestas empresas aumenta seu valor de mercado, gerando novos unicórnios.



  Facebook atinge o tamanho de 1.000 unicórnios!

Estamos aqui falando de unicórnios e eis que chega o Facebook para humilhar. A empresa atingiu no dia 28/06 o impressionante valor de mercado de US$ 1 trilhão, se juntando ao feito da Apple, Google, Amazon e Microsoft. Para se ter ideia, o valor de mercado do Facebook é o equivalente a 1.000 unicórnios de US$ 1 bilhão.

Entender a trajetória da big tech é uma forma de compreender melhor o poder das plataformas na nova economia digital. Por isso, a Startse fez uma interessante retrospectiva da empresa, analisando como ela chegou lá.

E para quem ainda não conhece a fundo o Facebook, engana-se ao pensar que ela é apenas uma rede social. Ele é uma empresa que extrai valor dos dados de seus usuários, seja por redes sociais, aplicativos de chats ou games.



 
7 lições de como a tecnologia pode gerar valor

As empresas que conseguiram resolver o descompasso entre novas tecnologias e sua efetiva adoção nos negócios conseguiram criar valor tangível de acordo com quatro métricas, entre elas novos fluxos de receitas e custos menores.

É esta uma das conclusões da pesquisa anual sobre estratégias de TI da consultoria McKinsey. Listamos abaixo 7 insights apontados pela empresa sobre como as organizações estão agregando valor aos negócios a partir das transformações tecnológicas.

   
  1. Investimentos em tecnologia estão criando valor significativo para os negócios;

  2. Mudanças focadas em pessoas produzem os melhores resultados;

  3. O talento continua sendo o Santo Graal das transformações tecnológicas – algo potencialmente valioso, mas difícil de executar;

  4. O desafio dos talentos tem implicações claras para o sourcing de tecnologia;

 
  1. Não há soluções mágicas – as empresas de melhor desempenho realizam mais transformações que as demais;

  2. O uso ampliado de tecnologias avançadas favorece a criação de mais valor;

  3. Eliminar o descompasso entre tecnologia e negócios é fundamental para melhorar o desempenho.

 

 



  4 tendências globais de segmentação dos consumidores, segundo a PWC

Se há algo que mudou profundamente por conta da pandemia, foram os hábitos de consumo. A necessidade de distanciamento social afetou profundamente a forma como as pessoas consomem. Entender estes impactos de forma ampla, é fundamental para as empresas se posicionarem em um mundo pós pandemia.

É por isso que você precisa ler esta ampla pesquisa da consultoria PWC sobre as tendências globais de segmentação dos consumidores. Acessando a página da pesquisa, você consegue navegar por todos os dados disponíveis.

Selecionamos a seguir alguns insights interessantes:

  • 30% dos brasileiros fazem compras frequentes por celular, canal preferido dos consumidores no país;

  • 49% consideram a rapidez e a confiabilidade os atributos mais importantes das compras on-line;

  • Mais de 80% dos brasileiros dizem interagir com alguma das quatro principais plataformas digitais, enquanto mais da metade afirma clicar nos anúncios que elas exibem.

A pesquisa ouviu mais de 8.700 consumidores de 22 territórios, 500 deles do Brasil.



  Anitta, Nubank e o questionamento da competência de grupos minoritários

   

Você contrataria para conselheira da sua empresa uma empresária de entretenimento que, saindo do zero, criou uma base de fãs internacional e criou uma fortuna de cerca de R$ 533 milhões? Acredito que frente a esse currículo, sua resposta seria positiva.

Pois é, mas a contratação da cantora Anitta para o cargo de conselheira do Nubank levantou uma série de questionamentos sobre sua competência para tal posição.

Tendo este fato como ponto inicial, este artigo da HSM aborda os desafios da diversidade e equidade de gênero nas empresas.

 

Segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a média de mulheres nos conselhos das empresas na bolsa brasileira é de apenas 12,1%.

O resultado deixa o Brasil em 14º lugar no ranking das 22 maiores bolsas de valores pelo mundo.

O desempenho nacional na equidade de gênero em altos cargos executivos é ainda pior: 5% da presidência dos conselhos administrativos é feminina.

 
  Apenas 1% de CEOs no Brasil são mulheres. O desafio pela frente é grande!  
   



 
 
Relatório mostra cooperativas mais resilientes que empresas mercantis durante a pandemias
 

O relatório anual de 2021 da Cooperatives UK mostra que as cooperativas do Reino Unido estão mais resilientes aos impactos econômicos da pandemia.

Veja só que interessante:

  • Apenas 1,5% das cooperativas foram dissolvidas em 2020, em comparação com 6,5% das empresas em geral;

  • O número de cooperativas independentes cresceu 1,2% em 2020, apesar da pandemia global;

  • O volume de negócios das 7237 cooperativas do Reino Unido cresceu para 39,7 bilhões de libras, um aumento de £ 1,1 bilhão;

  • As cooperativas se mostraram mais ambiciosas do que as pequenas empresas em geral, com 61% das cooperativas expressando ambições de crescer ou se desenvolver no primeiro trimestre de 2021.

 
 

A CEO da entidade, Rose Marley, comentou os resultados do relatório:

"Por que as cooperativas são tão resilientes? Porque o propósito cooperativo, propriedade e governança criam uma visão de longo prazo. Em uma crise econômica, são os membros quem dão as cartas em seus interesses coletivos de longo prazo, e não os investidores com decisões baseadas em retornos de curto prazo".

 
   

O relatório completo, em inglês, pode ser baixado aqui.



  Lançado um observatório brasileiro do Cooperativismo de Plataforma

O cooperativismo de plataforma nacional ganhou um observatório para mapear iniciativas e compartilhar informações e experiências. O observatório, lançado no dia 29 de junho, promoverá a produção e circulação de princípios e práticas sobre o tema, por meio de vídeos e curadoria de conteúdo.

O projeto é liderado pelo Digilabour e tem financiamento da Fundação Rosa Luxemburgo.
O site do observatório já está no ar com diversos conteúdos de apoio, informações e notícias sobre o movimento.


 
Últimos dias para receber relatório sobre gestão das cooperativas na pandemia

A Coonecta encerra nesta semana a sua pesquisa sobre como a pandemia afetou a gestão interna das cooperativas.

Todos que trabalham em uma cooperativa, seja como colaborador ou participando do conselho, podem responder à pesquisa. Os respondentes receberão em primeira mão um relatório detalhado com os resultados comentados da pesquisa.
Para participar, basta responder este breve questionário. O tempo de resposta é de cerca de 4 minutos.

A Inteligência Artificial na era
pós-cookies

Sabe os cookies, aqueles pequenos e antipáticos arquivos enviados por sites aos navegadores dos usuários e que permitem, entre outras coisas, entender hábitos do consumidor e rastrear suas atividades na web? Pois bem, Google e outras grandes da tecnologia devem acabar com os cookies de terceiros até 2022, o que vai aumentar o desafio das empresas para rastrear os consumidores. Já se fala em uma “era pós-cookies”.

A novidade já preocupa os departamentos de marketing, que buscam alternativas para achar e se relacionar com o seu público na internet. Uma das soluções é usar inteligência artificial para “driblar” essa restrição.
Essa prática, que pode ser polêmica, está explicada neste artigo.

 
   
 

Leia antes de ir:

 

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta, uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.