Edição Agosto, Ano 1

 
Olá, como vai?

Neste mês nossa newsletter está em ritmo de fim de inverno, cheia de notícias boas pra esquentar os corações para a primavera.

Vamos começar com a notícia de que o cooperativismo brasileiro vai muito bem, obrigado!

 

Isso porque saíram os dados de 2020 do Anuário Brasileiro do Cooperativismo que comprovam o que já sabíamos: as cooperativas são mais resilientes em tempos de crise. Para se ter ideia, ano passado elas cresceram em número de associados e também de empregos diretos. Seguindo a linha de boas notícias, também veremos como as empresas estão se planejando para o retorno ao trabalho presencial de forma gradual e trazendo os aprendizados do home office. (Tem muita novidade interessante se desenhando!).

E se você é daqueles que se adaptou ao home office e não quer sair de casa de jeito nenhum, tem notícia boa para você também. Muitas empresas estão avaliando modelos híbridos de trabalho ou até mesmo dando liberdade para os colaboradores escolherem a forma que preferem trabalhar. Explicaremos tudo ao longo da nossa newsletter.

Pegue seu chá quente e boa leitura!
 


 


 
  A força da COOPeração

Ah, o cooperativismo! Todos sabemos o quão poderosa é a força da cooperação quando organizada sob os princípios da doutrina cooperativista. Sabemos, também, como as cooperativas são resilientes em momentos de crise. Prova disso é o desempenho do setor em 2020, um ano difícil de crise econômica e sanitária.

   

Estamos falando de dados do ano passado porque eles foram divulgados recentemente pelo Sistema OCB no Anuário Brasileiro do Cooperativismo. A Coonecta, nossa parceira nesta newsletter, fez um resumo dos principais insights. Vamos a eles?

  • O setor alcançou a marca de 17,2 milhões de cooperados em 2020, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
  • Mesmo diante da crise, o cooperativismo continuou gerando empregos. O setor somou 455 mil empregos diretos, um aumento de 6% em relação a 2019.
  • O setor registrou ativo total de R$ 655 bilhões em 2020, um aumento de 33% em relação ao período anterior.

Conclusões?
O cooperativismo brasileiro segue firme e forte, crescendo de forma gradual e sustentada.

A força
do campo

(somada à cooperação)

Um dos destaques do desempenho do cooperativismo em 2020 foi o ramo agropecuário. Impulsionadas pela alta dos preços das commodities agrícolas, o faturamento das cooperativas agropecuárias cresceu 30,5% no ano passado, atingindo R$ 239,2 bilhões. Isso resultou em um total de R$ 9,6 bilhões em sobras, valor 74,5% maior que o de 2019.
É sempre bom lembrar que estas sobras são o “lucro” das cooperativas e são revertidas para seus cooperados! Mais uma amostra da força e importância do cooperativismo.



 

Que a transformação digital é um caminho sem volta todos sabemos, certo?

Essa questão é tão superada que o desafio não é mais saber se ela é importante; o ponto agora é como colocá-la em prática.

Como se sabe, nenhuma mudança robusta é possível em uma grande organização sem a aprovação do conselho de administração. E é aí, muitas vezes, onde reside um dos primeiros desafios dessa jornada. Há grande dificuldade dos conselhos em avaliar, de forma pragmática, um planejamento estratégico de transformação digital.

Foi para ajudar conselheiros - e também os que têm alguma relação com eles - que a McKinsey preparou este artigo com cinco perguntas que os conselhos de administração precisam fazer sobre o tema. Confira:

1. O Conselho entende suficientemente bem as implicações do digital e da tecnologia para oferecer orientação valiosa?

2. A transformação digital está mudando fundamentalmente a forma como a empresa (e o setor) cria valor?

3. Como o Conselho sabe se a transformação digital está funcionando?

4. O Conselho tem uma visão suficientemente ampla dos talentos?

5. O Conselho tem uma visão clara das ameaças emergentes?

Listamos acima apenas um resumo das questões.
Vale a leitura completa do artigo para se aprofundar.
 



  As lições do retorno ao topo da Microsoft

No imaginário popular, certamente a Microsoft não ocupa o mesmo lugar de destaque de outras big techs mais festejadas pela mídia e investidores como Apple, Tesla e Facebook.

Talvez por isso mesmo você se surpreenda em saber que a Microsoft está mais viva do que nunca na briga das big techs pela ponta do mercado de tecnologia.

Recentemente, a empresa tornou-se a segunda organização norte-americana de capital aberto na história a atingir uma capitalização de mercado de mais de US$ 2 trilhões. Essa notícia, de junho, tem feito barulho até agora e diversas análises sobre a trajetória e lições da Microsoft nessa volta ao topo surgiram na mídia. Esta, em especial, nos chamou a atenção

No artigo para a Fast Company, o CEO da Superunion América do Norte, Mick McConnell, destrincha os fatores de curto e longo prazo, além das batalhas judiciais das big techs, para explicar essa reviravolta da Microsoft. Vale a leitura!



  A estratégia de crescimento da Magalu segundo seu vice-presidente de negócios

A trajetória da Magalu é talvez uma das mais representativas das rápidas mudanças pelas quais as empresas têm passado na economia digital. Entender o case de crescimento da empresa é uma aula sobre marketplaces, transformação digital, plataformização dos negócios e ecossistemas de negócios digitais.

Uma das jogadas mais recentes da companhia é a adoção de uma estratégia agressiva de aquisição de empresas com o objetivo de criar um ecossistema completo de varejo digital. Neste vídeo, o Vice-presidente de Negócios da empresa, Eduardo Galanternick, explica em detalhes como a gigante do varejo construiu suas estratégias de crescimento e ganhou relevância no mercado.



  As complexidades e lições do retorno ao trabalho presencial

Com o avanço da vacinação contra a covid-19, empresas de diversos países, inclusive o Brasil, já planejam (ou iniciaram de fato) o retorno ao trabalho presencial. Há, no entanto, uma série de complexidades envolvendo o assunto, abordadas neste artigo da consultoria McKinsey.

Segundo os autores, “o retorno ao trabalho presencial é um novo músculo que as organizações precisam desenvolver, não um plano com um cronograma previsível”.

Neste sentido, são cinco as ações que precisam ser exercitadas:

01
Aumentar o foco dos executivos na clareza estratégica, coaching e empatia;

02
Promover a gestão baseada em resultados para equipes pequenas e multifuncionais;

03
Aumentar a velocidade dos talentos, especialmente por meio da requalificação;

04
Encontrar novas maneiras de colaborar com custo zero e abundância de opções;

05
Aumentar a taxa de adoção de tecnologias.
 

     
   
   

Muitas dessas lições – como o fato de organizações hierárquicas reprimirem o crescimento e retardarem a tomada de decisões – não são novas. Antes da pandemia, no entanto, muitas empresas achavam difícil promover uma reinvenção do modelo operacional quando havia tantas outras prioridades concorrentes”, diz o artigo.

 
   



 

   

Boas práticas de empresas que promoveram o bem-estar na pandemia

Já que o assunto é retorno ao trabalho presencial e saúde mental dos trabalhadores, vale olharmos ações concretas de empresas que prezaram pelo bem estar neste momento de stress e incertezas.

 

Destacamos algumas ações interessantes neste sentido, listadas nesta reportagem da Forbes:

  • Na Nestlé, os colaboradores têm direito a um profissional especializado em saúde mental para aconselhamento e orientação de crise;

  • Na rede de ensino Maple Bear, para incentivar a prática de exercícios, as equipes da capital paulista lançaram um desafio: fazer o mascote da marca ir “virtualmente a pé” de São Paulo a Toronto. No total serão 8,3 mil quilômetros a serem percorridos em 60 dias pela equipe;

  • A seguradora Porto Seguro iniciou seu cuidado com o bem-estar dos colaboradores ainda nos primeiros três meses da pandemia ao aderir ao movimento #NãoDemita. A iniciativa vetou qualquer dispensa durante o período especificado para promover a segurança financeira de todos os funcionários do grupo.

 


  Depois do Open Banking,
vem aí o Open Insurance

Você já deve saber o tamanho do impacto que o open banking tem promovido na indústria financeira, certo?

Ele tem mudado profundamente a dinâmica do setor e dado origem a uma série de inovações e novos nichos. (Está por fora? Clique aqui para entender melhor).

A novidade agora é o open insurance, que terá sua primeira fase iniciada em 15 de dezembro e afetará sociedades seguradoras, empresas de previdência complementar e sociedades de capitalização.

O objetivo é facilitar e democratizar a contratação de produtos e serviços do mercado segurador. “O ambiente do Open Insurance tem potencial para melhorar a forma como clientes gerem as suas finanças, como as empresas interagem entre si e com os seus clientes, além de promover a inclusão financeira”, explicou no site do órgão a superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira.

O informativo The Brief fez um resumo sobre as principais mudanças que o open insurance irá promover. Confira:

  • Com base nas normas estabelecidas pela Susep, as empresas do setor vão trocar dados públicos sobre seus produtos e canais de atendimento;

  • A partir de 1º de setembro de 2022, os clientes terão a opção de compartilhar dados pessoais com essas empresas;

  • Em 1º de dezembro, um novo ecossistema centralizado e integrado ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) entrará em vigor com a oferta de serviços.



  O incrível caso da empresa com (quase) zero reuniões

Para terminar com chave de ouro nossa newsletter, vamos conhecer o caso de uma empresa que praticamente baniu as reuniões de sua rotina, a TheSoul Publishing. Ela levou isso tão a sério que criou um manual de duas páginas com orientações rígidas para quem quiser marcar uma reunião. Boa parte dessas orientações têm o objetivo de… evitar a reunião!

Mas ok, se a pessoa precisar mesmo, ela pode marcar. Existem, no entanto, algumas condições: não passar de 30 minutos, avisar com pelo menos 24 horas de antecedência e evitar passar de duas pessoas reunidas! Polêmico, não? Vale ler a reportagem completa para entender os motivos do CEO da empresa.

 

Leia antes de ir:

 

 

Esta newsletter é produzida pela Wex com a curadoria de conteúdos da Coonecta, uma empresa especialista em conteúdos para o cooperativismo.